Menina dos olhos

Ministério da Justiça promete fortalecer Polícia Federal

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28 de julho de 2005, 18h14

O GERC — Grupo de Entidades Representativas das Categorias do Departamento de Polícia Federal apresentou ao ministro da Justiça Márcio Thomaz Bastos a proposta de recomposição salarial para os servidores do Departamento de Polícia Federal. Márcio Thomaz Bastos se comprometeu levar a proposta ao presidente da república, Luiz Inácio Lula da Silva e ao ministro Planejamento, Paulo Bernardo.

As entidades de classe da PF, que chegaram ano passado a fazer greve de dois meses na corporação, encerrada apenas com a perda de ações interpostas pela Advocacia Geral da União (que levou a melhor em 26 Estados), agora receberam promessas jamais imaginadas: aumento de efetivo e de verbas.

Nota emitida pela Fenapef, a Federação Nacional dos Policiais Federais, que congrega 13 mil policiais, afirma: “O ministro aproveitou a presença das lideranças de todas as categorias funcionais da PF para elogiar todos os policiais federais do Brasil pelo excelente desempenho do órgão nas mais variadas operações policiais em todos o país”. Ainda de acordo com a entidade, Thomaz Bastos se comprometeu a agendar um encontro dos representantes das categorias com integrantes do governo, responsáveis pela análise e resoluções da proposta apresentada.

O ministro Márcio Thomaz Bastos disse, ainda, que se propõe a ser o representante dos Policiais Federais junto ao Governo Federal. “Cumprimentamos o ministro pela liberdade que estamos tendo nas apurações, pelos resultados e por ele ter defendido a instituição Polícia Federal nos vários ataques que viemos sofrendo”, disse Garisto. De acordo com ele, na ocasião o ministro afirmou que não há muito o que discutir sobre a razoabilidade das ações enquanto a PF estiver cumprindo ordens judiciais.

Na ocasião, Thomaz Bastos também disse que “pela primeira vez nós temos uma polícia que não está afeita a partidos”. Para o presidente da Fenapef, as afirmações do ministro da Justiça são o reflexo da “liberdade histórica” que o ministério está conferindo à PF. Sem contar o fortalecimento da instituição. “Ficou dito pelo ministro que no próximo ano teremos um orçamento melhor para fazer frente a essas ações que cada vez aumentam mais”, disse Garisto.

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