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Coluna do Rio: Aumentará o número de procuradores da República

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27 de dezembro de 2000, 23h00

O número procuradores da República no Estado do Rio de Janeiro irá aumentar. Passará de 54 para 98. Das 44 novas vagas a serem preenchidas por concurso público, a capital ficará com 15 e o restante irá para o interior. Em todo o país são 310 vagas.

O salário dos procuradores é de R$ 8 mil. Quem passar no concurso terá que assistir longos seminários no decorrer de 2001.

Saiu fora

German Eframovith, dono da construtora Marítima, recebeu 10 milhões de dólares para se afastar da Ishikawagima, que mantém negócios milionários com a Petrobrás.

Eframovith foi quem amarrou uma série de encomendas pela Ishikawagima com a estatal.

Os especialistas em megaportos suspeitam que os donos de estaleiros tenham apoio do banco Fator – Leia-se Mendonça de Barros – em certas soluções engenhosas na Petrobrás.

Precisam explicar

Os empresários Fábio Nahoum e Ronaldo Ganon, ex-donos do Banco Vetor e investigados pela CPI dos Precatórios, terão que depor na 1ª Vara Criminal no Rio, no início de 2001.

Eles respondem por um rombo de R$ 1,5 bilhão na negociação irregular de precatórios de Pernambuco e Santa Catarina. Parte da denúncia contra os empresários foi rejeitada porque também são acusados de peculato, crime exclusivo de servidor público.

Duas faces da moeda

Multinacionais que se estabelecem no Brasil costumam produzir cartas de recomendações aos seus funcionários em relação a saúde e segurança. São feitas recomendações para o uso somente de produtos importados.

Mas há atitudes positivas das multinacionais. Empresas européias sugerem aos seus executivos visitas a galerias de arte e a leilões, onde se pode arrematar peças que valem pouco no Brasil e muito nos países origem.

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