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Itália valida lei que proíbe destinar embriões para pesquisas

14 de abril de 2016, 11h16

Por Redação ConJur

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Só o Parlamento da Itália pode autorizar que embriões sejam destinados para pesquisas científicas no país. É o que decidiu o Tribunal Constitucional da Itália, ao julgar que a lei atual, que proíbe a destruição de embriões para fins científicos, é compatível com a Constituição italiana.

No país, cientistas podem se valer apenas de embriões fecundados e destruídos em outros Estados para pesquisar dentro da Itália. Os juízes consideraram que não cabe ao Judiciário interferir no assunto, de competência exclusiva do Legislativo.

Em setembro do ano passado, a legislação italiana sobre as reprodução assistida já foi validada pela Corte Europeia de Direitos Humanos. A corte negou qualquer violação aos direitos fundamentais de uma mulher, que queria destinar seus embriões para pesquisa. Na ocasião, a corte afirmou que não há nenhuma garantia fundamental que reconheça o direito de os pais disporem livremente dos embriões.

Clique aqui para ler a decisão do Tribunal Constitucional da Itália, em italiano.