Seminários discutem assédio moral e ações contra bancos
11 de agosto de 2006, 18h27
Assédio moral no trabalho e ações trabalhistas no setor bancário são temas de dois seminários que acontecem no fim de agosto, em São Paulo. Os debates, organizados pela Internews, serão nos dias 24 e 25.
O primeiro será “Assédio Moral Trabalhista: Como prevenir e defender-se de ações judiciais”. Segundo levantamento da Organização Internacional do Trabalho, a violência moral no serviço é um fenômeno mundial e provoca danos à saúde física e mental. O tema é polêmico e já gerou condenações de empresas na Justiça. Especialistas debaterão o assunto no seminário, no dia 24 (veja a programação no final do texto).
No dia 25, acontece o seminário “Os bancos diante das ações trabalhistas”. Em 2005, os processos movidos contra as empresas por funcionários demitidos superaram 2,2 milhões. O setor bancário é o mais afetado.
Durante o evento, a diretoria de Recursos Humanos do banco Itaú vai mostrar como está prevenindo situações que podem originar uma ação judicial trabalhista. A diretoria nacional do jurídico contencioso da Caixa Econômica Federal também participará do evento e mostrará como conseguiu reduzir o seu passivo trabalhista (Veja a programação completa no fim da notícia).
Outras informações podem ser obtidas pelos telefones: 0800-177 707, (11) 3751-3430 ou pelo fax (11) 3751-3468. Ou pelo e-mail: [email protected].
Veja a programação
24 de agosto
“Assédio Moral Trabalhista: Como prevenir e defender-se de ações judiciais”
08h30 Distribuição de credenciais
09h Assédio moral: guerra por espaço profissional ou conflito de condutas?
Conceituação de assédio moral
Um fenômeno antigo e mundial
Os riscos à saúde física e mental
Elizabeth Zamerul
Médica psiquiatra formada pela USP, consultora organizacional, especialista em coaching de executivos com Certificação Internacional pelo International Coaching Institute, escritora
09h45 Debates
10h Coffee Break
10h20 Repercussões jurídicas
Conceituação legal e tipos característicos
Quem é o assediador? Quem é a vítima?
Quem responde juridicamente: a empresa ou o agente?
Como prevenir distinguindo entre atuação pedagógica e abuso de poder?
Casos — jurisprudência / valor das indenizações
Maria de Fátima Zanetti Barbosa e Santos
Juíza do Trabalho aposentada do TRT de São Paulo, mestranda pela PUC São Paulo, Professora convidada do Instituto dos Advogados de São Paulo, Professora do curso de pós-graduação da FACCAMP, sócia consultora do Escritório Granadeiro Guimarães Advogados
11h05 Debates
11h20 Quando o Ministério Público do Trabalho entra em cena
A fundamentação legal para a atuação do MPT
Como é a investigação da denúncia
O desafio do órgão para a redução de ocorrências
Adelia Augusto Domingues
Procuradora do Trabalho do MPT da 2ª Região, em São Paulo
12h05 Debates
12h20 Almoço
14h As desordens psicológicas
Sentimento de inferioridade, baixa auto-estima, depressão de funcionário e a ocorrência de assédio moral na empresa
Dicas de como identificar e como reverter o quadro
Daniel Kupermann — Psicanalista, professor e pesquisador (CNPq) do Departamento de Psicologia da Universidade Federal Fluminense
14h45 Debates
14h55 Gestão de pessoas
O que as empresas perdem com o assédio?
Medidas efetivas para evitar o assédio moral na empresa — Integrando o departamento de RH, diretoria e gerentes.
A formação e a promoção da liderança na empresa
Comprometa as pessoas com o PLR (Participação nos Lucros e Resultados)
Élio Jovart Bueno de Camargo — Consultor organizacional e RH, criador do método GRP (Gestão de Relacionamento de Parcerias), formado em Ciências Sociais pela USP e pós-graduado em Administração pela FGV
15h40 Debates
15h55 Coffee Break
16h15 A empresa no banco dos réus
Quem responde pelo “agressor” é a empresa
Como agir diante de um processo judicial de assédio moral?
Paulo Sérgio de Moura Franco — Advogado sócio e fundador do escritório Franco, Kelly, Mattei & Advogados Associados
17h Debates
17h15 Case: A experiência do Metrô para prevenir assédio moral
Conceito, tipos e cuidados a serem adotados
Preparação das lideranças da empresa para lidar com o assunto
Fábio Nascimento — Gerente de Recursos Humanos do Metrô, advogado, com vários cursos na área de Gestão de Pessoas. Atua há 25 anos em empresas públicas e privadas, em RH e em Negociações Coletivas.
18h00 Debates
18h15 Encerramento
Local: Mercure Paulista Hotel (Rua São Carlos do Pinhal, 87 São Paulo — SP)
Preço
R$ 1.480,00 para inscrições pagas até o dia 17 de agosto de 2006
R$ 1.660,00 para inscrições pagas após o dia 17 de agosto de 2006
*Os pagamentos podem ser feitos por depósito bancário ou por cartão de crédito
25 de agosto
“Os bancos diante das ações trabalhistas”
08h30 Credenciamento
09h A visão da Febraban sobre reclamações trabalhistas
Domingos Spina — Coordenador da Comissão Jurídico Trabalhista da Febraban
10h Coffee break
10h20 Outsourcing / Provisionamento de Recursos X Ações Trabalhistas
Como evitar reclamações trabalhistas nos serviços terceirizados?
Orientações sobre a questão do provisionamento de recursos
Camila Jimene — Advogada Trabalhista Opice Blum
11h20 As Reclamações Trabalhistas contra Instituições Financeiras
Sérgio Pinto Martins — Juiz do Tribunal Regional do Trabalho. Prof. Titular de Direito do Trabalho da USP, Mestre em Direito Tributário, Doutor e Livre-Docente em Direito do Trabalho
12h20 Almoço
14h00 Caso CAIXA: O que foi feito para reduzir os processos trabalhistas
Jailton Zanon da Silveira — Gerente Nacional do Jurídico Contencioso da Caixa
15h10 Gestão das Relações Trabalhistas no Itaú
Fernando Tadeu Perez — Diretor Executivo de Recursos Humanos do Banco Itaú
16h20 Coffee break
16h40 A Visão da Justiça do Trabalho sobre reclamações dos bancários
Atribuições sobre o ranking de ações trabalhistas
Ministro Vantuil Abdala — Ex-Presidente do Tribunal Superior do Trabalho
18h Encerramento
Local: Estanplaza Nações Unidas (Rua Guararápes, 1889, Brooklin Novo — São Paulo, SP)
Preço
R$ 1.480,00 para inscrições pagas até o dia 17 de agosto de 2006
R$ 1.660,00 para inscrições pagas após o dia 17 de agosto de 2006
*Os pagamentos podem ser feitos por depósito bancário ou por cartão de crédito
Encontrou um erro? Avise nossa equipe!