TST registra avanços significativos em eficiência e transparência, aponta relatório
8 de março de 2025, 16h30

O TST obteve avanços expressivos em seus principais indicadores de desempenho
O Tribunal Superior do Trabalho obteve avanços expressivos em seus principais indicadores de desempenho, segundo o mais recente relatório do Tribunal de Contas da União, apresentado em 2024.
Os dados revelam que o tribunal vem adotando medidas estratégicas para aprimorar a eficiência da governança e da gestão pública, a otimização dos recursos e a transparência.
O levantamento do TCU, com foco nas organizações públicas, analisou diversos aspectos da atuação do TST e destacou os impactos positivos das políticas de governança de gestão de pessoas, de tecnologia da informação e segurança da informação, de gestão das contratações e orçamentárias, de sustentabilidade e do aprimoramento dos mecanismos de controle interno.
A análise comparativa entre períodos avaliados, de 2021 e 2024, indica que a corte tem se modernizado e conseguido responder com maior celeridade e qualidade às demandas judiciais e administrativas.
Evolução nos indicadores
Ponto de destaque no relatório do TCU foi a evolução da transparência e da governança no TST. No índice de governança pública, que avalia a capacidade de liderança, estratégia e controle, o TST passou de 68,2%, em 2021, para 81,3%, em 2024.
A corte ampliou aspectos de prestação de contas e aprimorou seus mecanismos de controle interno, fortalecendo a confiança da sociedade na Justiça do Trabalho.
O avanço nos indicadores de transparência é resultado da ampliação da divulgação de dados institucionais e da adoção de novos canais de comunicação com o público.
O TST passou a disponibilizar relatórios mais detalhados sobre sua atuação, além de aprimorar suas plataformas digitais para facilitar o acesso às informações processuais.
Otimização e gestão
O relatório do TCU também apontou avanços na gestão financeira, evidenciando um melhor aproveitamento dos recursos públicos. O tribunal tem adotado medidas de racionalização de despesas, priorizando investimentos estratégicos que garantam maior eficiência e menor custo operacional.
O Índice de Governança e Gestão Orçamentária passou de 19,8% em 2021 para 85,7% no último levantamento.
A digitalização e a automação de processos administrativos reduziram significativamente o consumo de papel e insumos, gerando economia nos gastos de infraestrutura.
Além disso, a otimização da força de trabalho e a reestruturação de setores internos permitiram um melhor aproveitamento do quadro de servidores, evitando desperdícios e melhorando a alocação de profissionais conforme as necessidades da corte.
Capacidade de aperfeiçoamento
O destaque do TST se deve principalmente à sua capacidade de aperfeiçoar a gestão de pessoas, de tecnologia da informação e de contratos.
No Índice de Governança e Gestão de Pessoas, o tribunal atingiu 92,4% em 2024, contra 67% em 2021, revelando uma gestão de pessoas eficiente e alinhada aos objetivos estratégicos.
Já o Índice de Governança e Gestão de Tecnologia da Informação e de Segurança da Informação passou de 73,3% em 2021 para 78% em 2024, refletindo o uso estratégico e seguro dos recursos de tecnologia.
O Índice de Governança e Gestão de Contratações, por sua vez, passou de 77,1% em 2021 para 93,4% em 2024.
O levantamento do TCU também constatou que o TST está atento à questão da sustentabilidade, tendo obtido resultados positivos tanto na área ambiental quanto na social, alcançando os índices de 85,7% e 58,7%, respectivamente.
As melhorias registradas refletem um esforço contínuo de modernização e otimização da gestão, garantindo uma atuação mais célere e eficaz.
Com a consolidação dessas práticas, o TST reforça seu compromisso com a inovação e a prestação jurisdicional de qualidade, garantindo que a Justiça do Trabalho continue a desempenhar seu papel fundamental na solução de conflitos decorrentes das relações de trabalho no Brasil. Com informações da assessoria de imprensa do TST.
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