diversidade

Gilmar diz que parada LGBTQIA+ é 'resistência' e lembra decisões do STF

Autor

22 de junho de 2025, 16h44

O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, lembrou a parada LGBTQIA+ em São Paulo, que ocorre neste domingo (22/6), como uma “celebração” e um “símbolo de resistência”.

Juiz Mário Soares Caymmi Gomes se diz perseguido por propor edital de contratação para estagiários LGBTQIA+

Ministro Gilmar Mendes falou sobre importância de “compromisso contínuo” à comunidade LGBTQIA+

Nas redes sociais, o decano do Supremo escreveu: “Neste domingo, a Parada do Orgulho LGBTQIA+ em São Paulo reafirma o valor da diversidade, do respeito e da dignidade humana. O STF, no cumprimento de sua missão constitucional, tem reconhecido a centralidade desses princípios em diversas decisões”.

“São exemplos que merecem destaque: o reconhecimento da união estável entre pessoas do mesmo sexo (2011), a criminalização da homofobia e da transfobia como forma de racismo (2019) e o direito à doação de sangue por homens homossexuais e bissexuais, sem discriminação (2020)”, seguiu.

“A Constituição Federal de 1988 garante a todos o direito à liberdade e à igualdade. Que a celebração de hoje, símbolo de resistência, seja também um lembrete do nosso compromisso contínuo com esses valores!”, completou.

Ao longo da carreira no STF, o ministro endossou causas da comunidade. Em 2019, Gilmar votou a favor de equiparar os crimes de homofobia e transfobia com o de racismo e disse: “A orientação sexual e a identidade de gênero devem ser consideradas como manifestações do exercício de uma liberdade fundamental, de livre desenvolvimento da personalidade do indivíduo, a qual deve ser protegida, livre de preconceito ou de qualquer outra forma de discriminação”.

Em 2021, determinou que o Sistema Único de Saúde se adaptasse para atender os pacientes com o gênero com o qual se identificam, a fim de reduzir casos de constrangimento contra pessoas trans e travestis.

Autores

Encontrou um erro? Avise nossa equipe!