Confederação pede que Grupo Comporte assuma arrendamento da Itapemirim
24 de setembro de 2024, 7h50
A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes Terrestres pediu à 1ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais de São Paulo que o administrador judicial da massa falida da empresa de ônibus Itapemirim aceite proposta de arrendamento do Grupo Comporte.
A entidade afirma que, apesar dos créditos de milhares de estarem habilitados no processo de falência da Itapemirim e da Viação Caiçara, eles não tem perspectiva de receberem as verbas que lhes são devidas.

CNTTT pede que proposta de arrendamento do Grupo Comporte seja aceita
A entidade cita reportagem do site Diário do Transporte que informa sobre a proposta do Grupo Comporte para arrendamento da Itapemirim de R$ 1 milhão ao mês, valor cinco vezes maior do que o pago pela Transportadora Turística Suzano para exploração da Itapemirim e Caiçara.
Ao pedir que a proposta do Grupo Comporte seja aceita, a confederação aponta que a proposta não é apenas superior ao valor pago atualmente, mas também traz uma proveito financeiro verdadeiramente mais vantajoso aos credores.
“A peticionária faz um apelo a este juízo para que se sensibilize com essas famílias que aguardam o recebimento deste crédito de natureza alimentar e acolha a oferta apresentada pela na nova proponente, que claramente se mostra mais vantajosa aos credores da massa falida”, diz a entidade.
Gigante do setor de transporte terrestre interestadual, a Itapemirim teve a falência decretada em 2022. Na decisão que decretou a falência, a 1ª Vara de Falências de São Paulo apontou que houve “inadimplemento substancial” do plano de recuperação judicial e inexistência de perspectiva de retomada dos pagamentos aos credores.
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Processo 0060326.87.2018.8.26.0100
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