Por trás da máscara do combate à corrupção: 'lava jato' era (quase) tudo por dinheiro
19 de setembro de 2024, 19h17
O Brasil, país de riquezas exuberantes e contradições profundas, assistiu, atônito, à ascensão e queda de um dos maiores mitos de sua história recente: a operação “lava jato”.
Vendida como cruzada implacável contra a corrupção, a operação conquistou corações e mentes, prometendo uma nação livre dos males que a assolavam. Mas por trás da máscara da justiça, escondiam-se jogos de poder, acordos obscuros e uma sanha por dinheiro que manchariam para sempre a imagem daqueles que se apresentavam como heróis.
Em “Tudo Por Dinheiro: a ganância da Lavajato segundo Eduardo Appio“, Eduardo Appio, juiz federal que ousou desafiar o sistema ao assumir a 13ª Vara Federal de Curitiba, epicentro da operação, rasga o véu do segredo e nos convida a uma viagem aterradora pelos subterrâneos da justiça.
Prepare-se para descobrir como bilhões de reais, confiscados em nome do combate à corrupção, foram desviados para alimentar um esquema macabro de enriquecimento e poder, orquestrado por aqueles que deveriam defender a lei.
Appio, com a coragem de quem testemunhou os horrores da máquina lavajatista em primeira mão, revela a trama sinistra que se escondia por trás da narrativa heroica. Através de seu relato, você descobrirá como Sergio Moro e Deltan Dallagnol manipularam o sistema judicial, forjaram acordos ilegais com o Departamento de Justiça dos EUA, e se beneficiaram de um ciclo vicioso em que o dinheiro da corrupção retornava a quem a investigava.
Mas a ambição desmedida não se limitava ao dinheiro. Imagine a cena: pessoas, muitas vezes inocentes, presas em operações espetaculosas, exibidas como troféus para saciar a fome voraz da mídia.
Jogadas em celas imundas, submetidas à tortura psicológica e física, elas só encontravam a promessa de liberdade ao aceitarem a chantagem da delação premiada.
A justiça se transformava em um leilão de almas, onde a verdade era moldada de acordo com os interesses dos poderosos.
E para garantir o sucesso de seus planos, a “lava jato” se utilizou de métodos dignos de um Estado Policial. Através de escutas ilegais e da extorsão a Tony Garcia, transformando-o em um “araponga” a serviço de Moro, a força-tarefa construiu uma rede de espionagem capaz de silenciar qualquer voz dissidente.
Aqui a teoria do domínio do fato se aplicava à perfeição: Moro, o autor mediato, puxava as cordas de um teatro macabro, enquanto Tony Garcia, mero instrumento, executava suas ordens.
Tacla Duran, que quase teve sua vida destruída pela extorsão da “lava jato”, tentou bravamente denunciar o esquema. Mas foi silenciado, mantido à distância, impedido de revelar a verdade.
Sua história, assim como a de tantos outros, demonstra o alcance do poder da “lava jato” e a impunidade que protegia seus líderes.
“Tudo Por Dinheiro” não é apenas um livro, é um grito de alerta, uma denúncia contundente contra os abusos e as mentiras que se escondem sob o manto da justiça.
Prepare-se para se indignar, questionar tudo o que você acreditava saber e descobrir a verdade nua e crua sobre a operação “lava jato”. A leitura deste livro é um passo essencial para a construção de um Brasil mais justo e democrático.
Nem morto escapava
Em um dos trechos do livro, no episódio da morte em audiência do herdeiro da OAS, o que ocasionaria a liberação de R$ 29 milhões pagos a título de fiança ao juízo criminal, a força-tarefa do MPF, logo em seguida do falecimento, ingressou com uma ação civil de improbidade no juízo da 1ª Vara Federal do Paraná, que concedeu o bloqueio requerido pelo consórcio de Curitiba.
Tudo isso para engordar as contas da 13ª Vara Federal de Curitiba e da famigerada Fundação Lavajato, de direito privado. E tudo isso gerido por eles mesmos.
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