Eleição ocorre de forma tranquila, sem ocorrências graves, diz Cármen
6 de outubro de 2024, 14h55
A ministra Cármen Lúcia, presidente do Tribunal Superior Eleitoral, disse neste domingo (6/10) que a eleição municipal até o momento está ocorrendo de forma tranquila, sem intercorrências significativas. A declaração foi feita a jornalistas na sede da corte, em Brasília.
“Até aqui as eleições estão tranquilas. Não há nada significativo. Tudo o que foi previamente adotado está com seus efeitos comprovados. Os eleitores estão indo às urnas do Brasil inteiro desde 8h e temos um número significativo de presença. Temos menos de 0,3% de urnas substituídas”, disse ela.
Cármen afirmou que haverá a divulgação de dados mais consolidados até o final da tarde. Ela falará novamente com a imprensa após as 17h, quando acaba a votação e começa a apuração de votos.
“No final da tarde, assim que terminar o período de votação, eu passarei outras informações. Pedirei também que sejam passados dados mais específicos do que está ocorrendo em cada local”, prosseguiu.
As eleições deste domingo elegem prefeitos, vice-prefeitos e vereadores das 5.569 cidades do país. Mais de 155 milhões de brasileiros estão aptos a votar.
Problemas no e-Título e confiança nas urnas
A ministra falou sobre problemas que ocorreram no aplicativo e-Título no começo da votação. De acordo com ela, houve um congestionamento que dificultou o acesso à plataforma. O problema, no entanto, já foi corrigido.
“Tivemos um número enorme de pessoas (acessando o aplicativo). Nós chegamos a ter 7,6 mil de buscas por minuto. Não houve problema. O que há é uma demora maior na resposta.”
Cármen, que é mineira, também falou sobre o teste de integridade das urnas de que ela participou em Belo Horizonte.
“(As urnas) São confiáveis e seguras. Foi a ratificação, a repetição de um procedimento que ocorre para que o eleitor tenha a segurança absoluta e nem precise pensar na segurança da urna.”
Mais cedo neste domingo, a ministra votou em Belo Horizonte e defendeu o processo eleitoral, assim como a livre escolha do eleitor.
“O dia de eleição é um dia importantíssimo para a democracia brasileira, e isso não é retórica. Isso é a vida de cada um de nós e escolher o representante da nossa cidade para adotar as políticas que são necessárias para o bem de todos é essencial. Por isso, eu conto com Minas Gerais, que tem sido sempre um grande exemplo de a gente só saber do resultado quando tem de saber, depois da apuração. Ninguém ganhou antes, ninguém perdeu antes.”
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