Rota Bioceânica dará alternativa para exportador, diz Renan Filho
22 de agosto de 2024, 14h45
O setor produtivo precisa ter a liberdade de optar pelo escoamento das exportações pelo Oceano Atlântico ou pela alternativa do Pacífico. Em vista disso, o Brasil já está empenhado em colocar de pé a Rota Bioceânica, que ligará as principais regiões produtoras do país ao Paraguai e à Argentina, até alcançar os portos do Chile.

Obras são viáveis, mas Cordilheira dos Andes é obstáculo a ser superado
Quem diz isso é o ministro dos Transportes, Renan Filho. Ele tratou do assunto em entrevista à série Grandes Temas, Grandes Nomes do Direito. Nela, a revista eletrônica Consultor Jurídico conversa com alguns dos nomes mais importantes do Direito e da política sobre os assuntos mais relevantes da atualidade.
“Isso vai garantir uma conexão transatlântica, bioceânica, ligando o Atlântico ao Pacífico, para permitir que a produção nacional faça sua escolha: se deseja sair para a Ásia mais proximamente ou se deseja sair para o Atlântico, para a Europa e para os Estados Unidos. Essa construção de rotas bioceânicas competitivas é muito importante para dar alternativas melhores à nossa produção.”
No meio do caminho
De acordo com o ministro, a construção desse corredor viário é factível, embora haja uma barreira geográfica a ser enfrentada pelas obras: a Cordilheira dos Andes.
“Para que ela seja superada, precisamos de investimentos em uma monta muito superior, que às vezes são substituídos pelos escoamento pela própria costa do Atlântico, por sua facilidade”, ponderou Renan Filho.
Clique aqui para assistir à entrevista ou veja abaixo:
Encontrou um erro? Avise nossa equipe!