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Youssef acha provas de grampo ilegal da PF em 2014, diz revista

19 de maio de 2023, 15h06

Por Redação ConJur

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O doleiro Alberto Youssef, delator mais importante da "lava jato", obteve provas de que a Polícia Federal usou um grampo ilegal em 2014 para monitorá-lo na carceragem da corporação em Curitiba, logo após sua prisão.

Com isso, Youssef vai pedir à Justiça Federal de Curitiba a anulação de seu acordo de delação e de suas condenações. As informações são da revista Veja.

Reprodução
Escuta foi encontrada pelo doleiro em sua cela, mas PF disse que estava desativada

O grampo foi encontrado pelo doleiro na sua cela ainda naquele ano, quando ele ainda se recusava a colaborar com as investigações. Na ocasião, a PF alegou que a escuta era antiga e estava desativada. Agora, Youssef obteve até mesmo os áudios do que foi ouvido ilegalmente pelos investigadores.

No início da "lava jato", em 2014, Youssef foi apontado como operador financeiro de um esquema de desvios na Petrobras. Ele foi condenado em diversas decisões, mas teve sua pena reduzida porque aceitou relatar sua participação nas irregularidades.