Vandalismo no DF

PF vai periciar mil celulares e DNA para colher provas contra terroristas

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15 de janeiro de 2023, 12h17

A Polícia Federal vai periciar cerca de mil celulares e material genético dos presos pelos atos de vandalismo na Praça dos Três Poderes, em Brasília, em 8 de janeiro. 

Tiago Angelo/ConJur
Bolsonaristas rezam por intervenção durante ato de 8 de janeiro, quando sedes do Judiciário, Legislativo e Executivo foram invadidas
Tiago Angelo/ConJur

Foi colhido material genético dos terroristas que participaram dos atos e dos manifestantes que acamparam em frente ao quartel general do Exército. Ele será comparado com amostras de DNA encontradas nos locais e objetos depredados no 8 de janeiro. 

O Ministério da Justiça, chefiado por Flávio Dino, espera utilizar as provas para mostrar que os presos estiveram nos locais depredados e identificar, com a ajuda de mensagens nos celulares, os responsáveis por financiar a invasão aos prédios do Supremo Tribunal Federal, Congresso Nacional e Palácio do Planalto. 

Terrorismo em Brasília
Um grupo de manifestantes bolsonaristas invadiu na tarde do 8 de janeiro o prédio do Supremo Tribunal Federal, o Congresso Nacional e o Palácio do Planalto e promoveu um quebra-quebra nos locais.

O plenário do STF foi destruído pelos terroristas, que não se conformam com a derrota de Jair Bolsonaro (PL) nas eleições presidenciais de 2022 e pedem um golpe militar no Brasil.

Depois da invasão, os manifestantes avançaram para a Praça dos Três Poderes, onde houve confronto. A Polícia Militar utilizou bombas de efeito moral e balas de borracha contra os manifestantes terroristas, que revidaram com rojões.

O presidente Lula decretou intervenção na segurança pública do DF por causa dos atos não reprimidos em Brasília. O decreto foi lido por ele em um pronunciamento em que condenou a atuação dos vândalos.

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