Morre Antônio Carlos Mathias Coltro, desembargador do TJ-SP

Morreu, nesta segunda-feira (7/8), o desembargador Antônio Carlos Mathias Coltro, do Tribunal de Justiça de São Paulo. Ele também presidiu o Tribunal Regional Eleitoral paulista entre 2014 e 2015.

TJ-SP

O velório acontecerá ainda hoje no Funeral Home, no bairro paulistano da Bela Vista, entre as 10h30 e as 14h45.

Formado pela Faculdade de Direito Laudo de Camargo, da Universidade de Ribeirão Preto (Unaerp), e mestre em Direito das Relações Sociais pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), Coltro também atuou como vice-presidente do Tribunal de Alçada Criminal (TACrim) paulista.

O magistrado ainda foi presidente do Instituto Brasileiro de Direito Constitucional (IBDC) e do Instituto Brasileiro de Direito de Família (IBDFAM), membro da Academia Paulista de Direito, integrante da Academia Paulista de Magistrados e conselheiro do Instituto dos Advogados de São Paulo (Iasp), além do Conselho Superior do Instituto Latino-Americano das Nações Unidas para Defesa dos Direitos Humanos e Repressão da Delinquência.

O colega Carlos José Santos da Silva, o Cajé, lamentou o falecimento. "Coltro foi um dos maiores desembagadores do TJ-SP. Tive a grata satisfação de compartilhar de sua amizade. Um grande homem. Elegante, um grande pensador das questões de família, inteligente e sempre atencioso com todos. Vai fazer falta."

Oreste Laspro, advogado e professor da USP, também registrou seu pesar. Segundo ele, Coltro era um "magistrado de escol, com excepcional formal em direito privado, além de ser humano de virtudes ímpares, preocupado com o jurisdicionado que estava por trás de cada processo. Representava a mais pura essência da Magistratura Bandeirante. Fará falta."

O desembargador do TJ-SP Carlos Vieira von Adamek disse que Coltro era uma referência para os profissionais do Direito.

"É com profunda tristeza que recebo a notícia do falecimento do desembargador Antônio Carlos Mathias Coltro, do TJ-SP. Ele deixa um legado de justiça, sabedoria e ética, sendo referência para todas e todos que atuam no sistema judiciário. Sua retidão e compromisso com a imparcialidade servem como inspiração para as gerações futuras de magistrados.”