Democracia respeitada

Gilmar Mendes exalta 'espírito cívico e democrático' nas eleições

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2 de outubro de 2022, 15h44

O ministro Gilmar Mendes, decano do Supremo Tribunal Federal, se manifestou em seu Twitter elogiando o "espírito cívico e democrático" que predominou nas eleições deste domingo (2/10).

Fellipe Sampaio/SCO/STF
"Independentemente dos resultados, o povo brasileiro deu até aqui um exemplo de espírito cívico e democrático com eleições pacíficas, harmônicas e organizadas. Mais uma vez, mostramos para o mundo nosso maior patrimônio: um sistema eleitoral sólido e fundado no Estado de Direito", escreveu o ministro.

Gilmar votou em Diamantino (MT), sua cidade natal. Ao deixar a seção eleitoral, ele afirmou que as instituições democráticas saem fortalecidas dessas eleições. O ministro reconheceu que o processo eleitoral deste ano foi agitado, mas observou que a expectativa de turbulências e violências não se confirmou até agora. “As notícias que nos chegam dão conta de uma eleição em paz. Isso é fundamental, e o importante é que o resultado também transcorra num ambiente de paz e de tranquilidade”.

Mais cedo, também pelo Twitter, Luís Roberto Barroso lembrou que o direito ao voto para todos é recente e "custou vidas, prisões e sofrimento para várias gerações" — as eleições presidenciais foram retomadas no Brasil há 33 anos. "Não acuse, não ofenda. Vote. Não desperdice esse poder. Vote consciente; faça a diferença", disse o magistrado.

Ricardo Lewandowski, que é também vice-presidente do Tribunal Superior Eleitoral, ressaltou a importância do comparecimento às seções eleitorais para que todos "possam expressar a visão que têm do futuro do Brasil". Ele ainda disse que votou rapidamente, o que comprova a segurança, a adequação técnica e a eficiência das urnas eletrônicas.

Após votar em um colégio de Brasília, o ministro ainda afastou a credibilidade do documento do Partido Liberal que, quatro dias antes do pleito, lançou dúvidas sobre o processo eleitoral. Segundo ele, sempre haverá inconformados com o resultado das eleições.

"Temos as urnas auditadas hoje por representantes da sociedade civil, pelos próprios servidores do TSE, pelas Forças Armadas, pela Polícia Federal, pelo Tribunal de Contas. Os cidadãos podem ter certeza de que aquilo que expressarem nas urnas como a sua vontade política resultará na apuração, sem nenhum problema", assinalou Lewandowski.

*Texto atualizado às 17h13 do dia 2/10/2022 para acréscimo de informações.

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