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CNJ promove ações para combater a violência contra as mulheres

28 de novembro de 2022, 14h52

Por Redação ConJur

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O Conselho Nacional de Justiça vem articulando ações contra as formas de violência enfrentadas pelas mulheres. Os 21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres, iniciados no último dia 20/11, contam com o envolvimento da sociedade civil e dos Poderes Judiciário, Executivo e Legislativo.

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Campanha do CNJ busca mobilizar sociedade contra violências de gênerodrobotdean/freepik

Na primeira semana, a sede do CNJ e o Cristo Redentor foram iluminados de laranja, em alusão à cor da campanha. A agenda também conta com seminários, debates, novas adesões e iniciativas na área da cultura.

A iluminação de monumentos e prédios públicos faz parte das ações simbólicas da campanha. Nas redes sociais, o CNJ também busca sensibilizar e informar sobre cenários variados da violência de gênero, até mesmo com depoimentos de ministros dos tribunais superiores.

A conselheira Salise Sanchotene representou o CNJ na cerimônia de assinatura do Pacto Nacional pelos Direitos da Mulher, promovido pela Procuradoria da Mulher e pela bancada feminina da Câmara. A ideia é avançar na concretização e no alcance efetivo dos direitos pelas mulheres e meninas.

Desde a quinta-feira (24/11), a rede de cinemas Cinemark vem reproduzindo em suas salas um material de 15 segundos produzido pelo CNJ, que conclama o público a ser ativista em favor da proteção das mulheres. A veiculação continuará até o dia 7/12.

Nas próximas semanas, ainda estão previstas caminhadas em 30 cidades do país e do exterior para levar o tema às ruas. Em Brasília, o percurso ocorrerá no próximo domingo (4/12), no Parque da Cidade; em São Paulo, a concentração será na Praça do Ciclista, na Avenida Paulista.

As articulações são coordenadas pela juíza auxiliar da Presidência do CNJ, Amini Haddad. Ela participou na sexta-feira (25/11) do seminário "Inovação & Iniciativas pela Eliminação de Violências contra as Mulheres", ocorrido no Senado. No evento, ela destacou os marcos do combate à violência doméstica na Justiça brasileira.

As ações organizadas pelo CNJ dizem respeito à naturalização das variadas formas de violência sofridas pelas mulheres, como a violência institucional, a doméstica, a sexual, a psicológica, a econômica, a obstétrica, a política, além de ofensas e exposição na mídia, no tráfico de pessoas, a feminicídios, stalking e discriminação representativa nas cúpulas de poder ou liderança.

A campanha está em sintonia com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) previstos na Agenda 2030, elaborados pela Organização das Nações Unidas (ONU) — especialmente o ODS 5, que visa estimular ações para o alcance da igualdade de gênero e o empoderamento de todas as mulheres e eliminar todas as formas de violência contra todas as mulheres nas esferas públicas e privadas, incluindo o tráfico e a exploração sexual. Com informações da assessoria de imprensa do CNJ.