Pilhadores virtuais

TRF-3 sofre ataque hacker e fica fora do ar nesta quarta-feira

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30 de março de 2022, 14h24

O Tribunal Regional Federal da 3ª Região revelou que sofreu um ataque hacker nesta quarta-feira (30/3). A corte informou que o incidente tornou indisponíveis os serviços por ela prestados, mas que não houve comprometimento dos dados armazenados em seus servidores.

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Serviços do TRF-3 estão indisponíveis por causa de ataque hacker nesta quarta-feira (30/3)
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Conforme a nota divulgada pelo TRF-3, a Secretaria de Tecnologia da Informação da corte identificou o tipo de ataque sofrido e isso permitiu que fosse estabelecida a estratégia a ser seguida na investigação dos fatos, bem como a restauração progressiva da infraestrutura tecnológica da corte. A nota ainda afirma que o tribunal vai disponibilizar informações sobre os avanços dos trabalhos até a restauração completa dos sistemas.

Novo normal
Esse não foi o primeiro ataque hacker sofrido pelo TRF-3. Em janeiro do ano passado, a corte passou pelo mesmo problema. Na ocasião, o ataque teve como objetivo sobrecarregar os sistemas e torná-los indisponíveis. A Polícia Federal foi acionada e, em conjunto com o time de TI da corte, teve de banir os IPs usados pelos criminosos.

Em julho, a 7ª Vara Criminal Federal de São Paulo recebeu denúncia oferecida pelo Ministério Público Federal contra o acusado de hackear o sistema do tribunal.

No mês seguinte, a Polícia Federal prendeu três hackers que atacaram o site do Tribunal Superior Eleitoral. Com um dos investigados presos foram encontrados R$ 22,5 mil em espécie e uma arma de fogo. A investigação foi solicitada a pedido do presidente do TSE, ministro Luís Roberto Barroso.

Em novembro de 2020, o site do TRF-1 havia sido atacado e, por prevenção, tirado do ar. Um perfil anônimo no Twitter "assumiu" a autoria do ato e postou dados que teriam sido capturados do sistema da corte.

Também em novembro de 2020, houve ataque aos sistemas do STJ; dois dias depois, o tribunal informou que as cópias de segurança estavam "100% íntegras", apesar de os ministros e servidores não conseguirem acessar os próprios arquivos e e-mails.

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