Empresário defende união de agentes para superação das mudanças climáticas

A união entre sociedade civil, poder público e iniciativa privada é a chave para o Brasil superar o grande desafio da sociedade contemporânea: as mudanças climáticas.

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"Esta não é uma agenda pra heróis individuais. Essa é uma agenda que se vence coletivamente, com muita estratégia", aponta Fábio Galindo, ex-promotor e chairman e co-CEO da Future Carbon Group, empresa que desenvolve projetos baseados na geração de créditos de carbono.

Ele esteve em Portugal nesta terça-feira (28/6), para participar do X Fórum Jurídico de Lisboa, organizado pelo Instituto Brasileiro de Ensino, Desenvolvimento e Pesquisa (IDP).

Galindo destacou que o Brasil deu um grande passo para liderar a discussão da justiça climática global ao regulamentar o mercado nacional de créditos carbono, por meio de decreto. A ideia por trás desse comércio é fazer uma compensação dos países que mais emitem carbono para os que menos emitem.

De acordo com ele, outro elemento central para o desafio das mudanças climáticas é a conservação da Amazônia. "O Brasil precisa aproveitar este ativo, para remunerar os produtores rurais ou proprietários que detêm floresta e mantê-las em pé através de pagamentos por serviços ambientais".

Galindo lembrou que o agronegócio sustentável é importante neste sentido, pois ajuda a conservar as florestas e ainda a alimentar a população global.

O X Fórum Jurídico de Lisboa conta com o apoio da FGV Conhecimento, do Instituto Brasileiro da Insolvência (Ibajud), do Instituto para Reforma das Relações entre Estado e Empresa (IREE) e do escritório Décio Freire Advogados.

Clique aqui para assistir à entrevista ou veja abaixo: