Balanço final

CNJ julgou mais de mil processos em 37 sessões no ano de 2021

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21 de janeiro de 2022, 15h12

O Conselho Nacional de Justiça promoveu 37 sessões plenárias em 2021, nas quais foram julgados 1.011 processos. A maior parte das decisões colegiadas em temas administrativos do Judiciário foi tomada nas sessões virtuais: foram 18 sessões, com o julgamento de 869 processos.

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Somente nas sessões virtuais foram julgados 869 processos pelo CNJ
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Devido à epidemia da Covid-19, as sessões plenárias que demandaram sustentação oral ou debates mais aprofundados foram feitas de forma híbrida, com uma parte do colegiado na sede do CNJ e outra de forma remota. A participação de advogados e advogadas e as manifestações de representantes da Advocacia-Geral da União e da Procuradoria-Geral da República também aconteceu por videoconferência. Neste formato, foram 17 sessões ordinárias e duas extraordinárias.

Já o Plenário Virtual hospedou 17 sessões ordinárias e uma extraordinária. Nessas sessões, são pautados processos de menor complexidade ou que não tenham recebido solicitação para sustentação oral. Todos os resultados dos julgamentos nas sessões ordinárias e virtuais podem ser consultados no Portal do CNJ, na Lista das sessões.

Entre 5 de novembro e 14 de dezembro, última plenária do ano, as sessões do CNJ foram canceladas por falta de quórum, que é de, ao menos, dez vagas ocupadas. Em dezembro, o quórum foi recomposto com o ingresso de quatro conselheiros e uma conselheira.

O ministro do Tribunal Superior do Trabalho Luiz Philippe Vieira de Mello Filho, o desembargador do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) Mauro Pereira Martins e o juiz do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) Richard Pae Kim foram empossados em 14 de dezembro. A desembargadora do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) Salise Monteiro Sanchotene e o juiz do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) Marcio Luiz Freitas, em 28 de dezembro.

Para o primeiro semestre, já estão agendadas 20 sessões de julgamento. No dia 3 de fevereiro, começa a primeira das dez sessões plenárias virtuais no mesmo período. E, em 8 de fevereiro, está prevista a 344ª Sessão Ordinária, em formato híbrido.

Resoluções e recomendações
Ao longo do ano, cerca de 70 resoluções e 30 recomendações foram editadas pelo CNJ para aperfeiçoar o trabalho do Judiciário, principalmente quanto ao controle e à transparência administrativa e processual dos tribunais. Foram aprovadas políticas judiciárias nacionais como a voltada para as pessoas em situação de rua (Res. 425/2021), a de proteção do direito ao meio ambiente (Res. 433/2021) e a de gestão da inovação no Judiciário (Res. 395/2021).

As sugestões recebidas pelo CNJ por meio do Observatório dos Direitos Humanos do Poder Judiciário se transformaram em diretrizes consolidadas na Política Nacional de Promoção à Liberdade Religiosa e Combate à Intolerância (Res. 440/2021), na de incentivo à participação institucional feminina na Justiça (Res. 418/2021) e de acessibilidade e inclusão de pessoas com deficiência nos tribunais (Res. 401/2021).

No contexto da pandemia, o Plenário do CNJ reanalisou algumas mudanças feitas no começo da crise sanitária, decidindo, por exemplo, pela edição da Resolução 397/2021, para aprimorar a regulamentação da hipótese de suspensão dos prazos processuais  e pela retomada da decretação de prisão de devedores de pensão alimentícia. Com informações da assessoria de imprensa do CNJ.

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