Memória da corte

Morto há cinco anos, Teori Zavascki é homenageado pelo Supremo em livro

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19 de janeiro de 2022, 19h36

Nesta quarta-feira (19/1), completa cinco anos a morte de Teori Zavascki, vítima de um acidente aéreo em que morreram outras quatro pessoas, em Paraty (RJ). Em homenagem ao ministro, o Supremo Tribunal Federal dedica a ele um volume da coleção "Memória Jurisprudencial", que busca preservar e honrar a história institucional da corte e de seus integrantes.

Nelson Jr./SCO/STF
O ministro Teori Zavascki morreu
há cinco anos em um acidente aéreo
Nelson Jr./SCO/STF

Lançada em 2020, a edição da coletânea de jurisprudência traz informações sobre a vida e a trajetória de Teori na magistratura, além de votos relevantes do ministro nos quatro anos em que integrou o Supremo. A obra, disponível no portal do STF, é de autoria do professor e advogado Daniel Mitidier, que foi aluno e amigo do homenageado.

No livro, Mitidier mostra que, entre 2013 e 2016, o ministro julgou, como relator, 2.203 casos. Há ainda o registro de outros 60 casos, de 2017 a 2019, que estavam sob sua relatoria e foram julgados após a sua morte. Assim, como já havia proferido voto nesses processos, seus julgados totalizaram 2.263 casos na Suprema Corte.

Além do livro, o Supremo prestou homenagem a Teori em 2018 ao instituir no edifício-sede da corte, em Brasília, o Espaço de Imprensa Teori Zavascki, em reconhecimento às posições do ministro em defesa do direito à informação e da liberdade de imprensa.

Teori Albino Zavascki nasceu em 15 de agosto de 1948 em Faxinal dos Guedes, Santa Catarina. Era viúvo de Maria Helena Zavascki, pai de Francisco, Liliana e Alexandre.

Sua posse no Supremo ocorreu em 29 de novembro de 2012, na vaga decorrente da aposentadoria do ministro Cezar Peluso. Antes de chegar à corte, ele integrou por quase uma década o Superior Tribunal de Justiça (STJ) e o Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), com sede no Rio Grande do Sul.

Outras informações sobre a vida e a obra do ministro estão disponíveis no documentário "Tempo e História", produzido pela TV Justiça um ano após o acidente. Com informações da assessoria do STF.

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