Conversão da preventiva

Defesa da mãe de Henry Borel pede prisão domiciliar após supostas ameaças

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15 de janeiro de 2022, 12h02

A defesa de Monique Medeiros, mãe do garoto Henry Borel, torturado e assassinado em março do último ano no Rio de Janeiro, pediu nesta sexta-feira (14/1) a conversão da sua prisão preventiva em domiciliar.

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Imagens do garoto no colo de Monique pouco antes de sua morteReprodução

A pedagoga alega ter sofrido ameaças na prisão, após um advogado supostamente pedir para outra detenta "passar recados" a Monique. O advogado em questão seria amigo de uma advogada ligada ao seu ex-namorado e padrasto da criança, o ex-verador Dr. Jairinho, também denunciado e preso. As informações são do UOL.

A defesa de Monique pediu o desmembramento do processo, além de imagens da visita que recebeu da advogada Flávia Fróes, ligada ao ex-vereador, mas que não o representa oficialmente no processo. Nesta semana, Monique já havia acusado a advogada Flávia de tentar pressioná-la a assumir a culpa pela morte do filho.

A juíza Elizabeth Louro, responsável pelo processo, já ordenou que a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) repasse informações sobre o encontro e que o Ministério Público estadual se manifeste.

Segundo o relato da defesa de Monique, comandada pelos criminalistas Thiago Minagé e Hugo Novais, o advogado, identificado apenas como Fábio, teria lido em voz alta o pedido de desmembramento do processo a outra detenta, para que ela fizesse chegar recados à pedagoga. Os advogados de Monique temem que a cliente sofra "insultos físicos e/ou psicológicos".

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