controlador x minoritário

Justiça manda acionista da Alliar deletar tweets críticos a Tanure

Autor

1 de agosto de 2022, 13h46

O Departamento de Inquéritos Policiais (Dipo) do Foro Central Criminal da Barra Funda, em São Paulo, obrigou um acionista do grupo de medicina diagnóstica Alliar a excluir todos os seus comentários em redes sociais com menção ao empresário Nelson Tanure — que recentemente se tornou controlador da companhia.

Reprodução
Investigado vinha atacando empresário após compra das ações da rede de medicinaReprodução

A juíza Tania da Silva Amorim Fiuza também proibiu o acionista minoritário de manter contato com Tanure — até mesmo por telefone, mensagens e e-mail — e de fazer mais comentários nas redes sociais.

Tanure havia pedido a abertura de inquérito policial contra o acionista pela suposta prática do crime de perseguição. Segundo o empresário, o minoritário vinha lhe atacando no Twitter, com alegações de que a compra das ações da Alliar teria sido desonesta e beneficiado ilegalmente os acionistas majoritários.

O acionista em questão estaria constragendo Tanure de forma praticamente diária desde dezembro do último ano. Os tweets seriam hostis, grosseiros e ameaçadores e perturbariam a privacidade do novo controlador da Alliar.

Na petição inicial, o empresário ressalta jamais ter sido processado por qualquer prática ilícita. Ele também já ajuizou uma ação penal privada contra o acionista minoritário por ataques contra a sua honra.

Tanure é representado pelos advogados Pierpaolo Cruz BottiniPablo Naves TestoniTiago Souza Rocha.

1524334-05.2022.8.26.0050

Autores

Tags:

Encontrou um erro? Avise nossa equipe!