Um estranho no ninho

'Normas para publicidade evoluíram, mas ainda estão aquém do ideal', diz Nelson Wilians

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19 de setembro de 2021, 7h51

Spacca
Nelson Wilians não se considera marqueteiro, e apresenta uma carteira de clientes em seu escritório, o Nelson Wilians Advogados, bastante farta para provar. São mais de 13 mil empresas atendidas, segundo ele, e sedes em todas as capitais do país e representação em países da América Latina, Ásia e Europa. Tem cerca de 300 mil seguidores no Instagram, o dobro do perfil oficial do STF (mas metade do da OAB). Esse tamanho permitiu à banca navegar a crise da Covid-19 com relativa tranquilidade, garante.

Sua visão é a do self-made man estadunidense. Apesar de rejeitar ídolos, diz que começou na profissão inspirado pelo personagem Demolidor, dos quadrinhos da Marvel. Admirador do liberalismo, determinou ao escritório que promovesse uma estrondosa campanha publicitária em celebração ao mês do advogado com uma série de tiras produzidas pela cartunista Laerte nos grandes jornais.

O burburinho rendeu uma notificação do conselho de ética da seccional paulista da OAB. O fato foi, segundo ele, uma reação apressada de quem não conhecia a fundo a campanha publicitária. Com o correr dos dias, a resposta foi majoritariamente positiva, afirma.

Nelson Wilians não se considera marqueteiro, mas mandou criar um boneco no estilo Funko à sua imagem e semelhança. como ele gosta de repetir, "o que difere um ato de coragem ou loucura é sempre o resultado". Segundo sua própria máxima, o advogado é corajoso e colhe os frutos dessa ousadia.

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O boneco Dr. Nelsinho
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Em entrevista à TV ConJur, Nelson Wilians fala sobre sua trajetória, que passou ao largo da carreira "tradicional" no ramo: até o último minuto, trabalhou com empreendedores e nunca fez estágio em grande escritório.

Ele afirma que jamais apoiaria a "lava jato" se tivesse as informações que depois vieram à tona, comenta sobre suas preocupações com o quadro político e econômico brasileiro e, claro, publicidade na advocacia.

Aos que tentam classificá-lo como marqueteiro, tem os números na ponta da língua: "Eu sou advogado. E eu sou advogado mesmo. Quando fazem essa brincadeira eu pergunto qual o critério que eles querem. Se é número de processos, eu tenho processo de sobra, aproximadamente 650 mil, 450 mil, 500 mil. Se é o número de clientes, então são mais de 13 mil clientes pessoa jurídica no país todo. Se for critério ter clientes para ser advogado, então estou dentro", afirma.

Diz que sua maior qualidade é enxergar as qualidades das pessoas que trabalham com ele. Seu maior defeito, admite, é não ter tempo para aprimorar conhecimentos técnicos.

Leia os principais trechos da entrevista

ConJur — Ouvimos algumas personalidades da comunidade jurídica para montar o questionário e uma pergunta se tornou bastante comum entre as pessoas consultadas: o senhor ficou louco?
Nelson Wilians Essa pergunta é muito técnica. Eu acho que precisaríamos chamar os especialistas.

ConJur — Que retorno o seu escritório teve com essas campanhas recentes e que geraram tanta polêmica?
Nelson Willans — A finalidade era falar com o nosso público primeiro e depois, lógico, com todos os advogados. Pelos retornos que nós tivemos foi um sucesso. Porque de uma maneira ou de outra, as pessoas que nos seguem nas mídias sociais, ou até mesmo os colegas que trabalham conosco indiretamente, todos adoraram a campanha. Ou seja, foi uma campanha de valorização da advocacia contando de uma forma educativa a história do Direito na humanidade e ao mesmo tempo divertida, feita por um dos maiores cartunistas vivos da história do Brasil. Lógico que teve algumas repercussões negativas, mas foi uma minoria.

ConJur — O que o senhor acha das regras que limitam a exposição de escritórios e advogados em meios de comunicação?
Nelson Wilians Bom, nós temos evoluído. O novo provimento deu uma evoluída, mas muito aquém do que deveria, na minha percepção. O que acontece é que a sociedade evolui, e nem sempre as leis e o próprio Direito evoluem na mesma velocidade. Deveria, mas infelizmente não acompanha. Então o que vemos é uma evolução, mas ainda aquém. Com certeza a próxima alteração no provimento será muito mais ampla, mas acreditamos que estamos no caminho.

ConJur — Então para aproveitar, e usando as palavras do Omar Kaminski, quais deveriam ser os limites do marketing pessoal e da auto promoção na advocacia 4.0?
Nelson Wilians — Nesse termo, sou progressista. Por exemplo, eu já contei isso em outras ocasiões que o que me inspirou a fazer Direito foi um personagem de histórias em quadrinhos, o Demolidor, um personagem que era um advogado americano. Para mim, a advocacia americana que é mais aberta que a nossa, principalmente nessa questão de marketing e comunicação, deveria nos nortear. Nós deveríamos copiar aquilo que é bom que a advocacia americana usa e adaptar aqui.

ConJur — Apesar da repercussão positiva na maioria dos casos como o senhor citou, a última campanha de publicidade do escritório rendeu uma notificação do conselho de ética da OAB paulista. Como está o caso?
Nelson Wilians — Nós iniciamos a campanha do mês do advogado no dia 1º de agosto. No dia 2 de agosto, a notificação foi enviada. Na verdade, isso veio a pedido do Conselho Federal da Ordem em Brasília, que pediu que fossemos notificados no Tribunal de Ética aqui em São Paulo. A campanha nem tinha começado. Eles não sabiam nem do que se tratava. Se ela se enquadraria ou não no nosso código de ética, se enquadraria no provimento, ninguém sabia de nada. Foi uma atitude, salvo melhor juízo, extremamente afoita.

E depois, quando as tirinhas criadas pela Laerte, que é voltada ao caráter informativo e uma homenagem à nossa classe, começam a sair, vimos que a temperatura e os ânimos foram se abrandando. Foram percebendo que aquilo não ofende em absolutamente nada o nosso provimento ou mesmo nosso Código de Ética.

ConJur — Temos uma pergunta do promotor André Luis Melo. O senhor se inspirou, ou se inspira, em modelos de advocacia de outros países?
Nelson Wilians — Eu nunca fiz nenhum estágio, trabalhei para poder me manter, me sustentei trabalhando com carteira assinada e fazendo bicos em finais de semana. Foi uma luta tremenda. Quando eu termino a faculdade, tiro férias de 30 dias no meu último emprego, estudo, presto o Exame da Ordem, tiro a carteira da Ordem e logo em seguida peço demissão e começo a advogar numa sala médica emprestada de um amigo das 8h às 16h.

Não tinha carro, andava de ônibus circular, não por opção, mas por falta dela, ou seja, começo do zero absoluto. E talvez o fato de eu não ter trabalhado com nenhum advogado não tenha me criado nenhum vício em relação à forma de atuação dos advogados no Brasil. Em todos esses empregos que eu trabalhei antes de ser advogado tive a oportunidade de conviver com empreendedores.

Minha formação de visão de mercado e visão profissional sempre foi muito próxima de pessoas que eram empreendedoras e aquilo me causava uma paixão muito grande pelo empreendedorismo.

 As pessoas às vezes fazem alguns trocadilhos comigo. Falam que não sou advogado e que sou mais marqueteiro. Nada disso. Eu sou advogado. E eu sou advogado mesmo. Tanto é que quando fazem essa brincadeira eu pergunto qual o critério que eles querem, se é número de processos, que é aproximadamente 650 mil, 450 mil, 500 mil; se for processo eu tenho processo de sobra que o meu nome figura como o advogado principal.

Se é o número de clientes, então são mais de 13 mil clientes pessoa jurídica no país todo. Se for critério ter clientes para ser advogado, então estou dentro. Se for o número de filiais, hoje nós temos 29 unidades. Matriz, mais 28, em todas as capitais. Então, a advocacia está no meu sangue. Mas é uma advocacia empreendedora, de resultados.

ConJur — Para continuar mais um pouco nesse assunto das resoluções, o tributarista Raul Haidar mandou a seguinte pergunta: o que acha do quinto constitucional para advogados, que é bastante criticado pelos juízes?
Nelson Wilians — Eu acho super válido. Uma pessoa que tenha o poder de tutela, de jurisdição, de julgar a sociedade, muitas vezes precisa ter a visão do outro lado; e o advogado, na minha percepção, tem uma visão de sociedade até maior que juízes. Muitas vezes alguém termina uma faculdade, é um aluno brilhante, presta um concurso, passa no concurso para juiz e é um ótimo juiz técnico, mas às vezes sofre com a inexperiência com o dia a dia da sociedade. E isto a advocacia dá. Ela dá uma visão de sociedade muito próxima da realidade. Então eu acho muito útil, muito necessário essa mescla de você ter juízes ou ministros, ou desembargadores concursados oriundos do Judiciário e oriundos da advocacia.

ConJur — A próxima pergunta foi enviada pelo advogado Cristiano Zanin e diz respeito ao seu apoio ao ex-juiz Sergio Moro e ao juiz Marcelo Bretas. O senhor como advogado reiteraria o apoio a eles mesmo sabendo que são violadores do processo legal?
Nelson Wilians — Óbvio que não. De maneira alguma. Eu sou um defensor do Estado Democrático de Direito. É impossível eu imaginar um advogado defender a violação do Estado Democrático de Direito. Quando eu me manifestei em posição favorável à "lava jato", era lá no início. Quem em sã consciência seria contra o combate à corrupção ou à justiça sendo feita? Todos nós somos favoráveis. Mas para isso existem regras. O Estado Democrático de Direito é lastreado em leis, na observância das leis. A partir do momento em que qualquer um viola as leis, de uma maneira ou de outra, ele entra na mesma qualificação de quem ele está tentando pegar.

Então não, eu não manteria jamais, em hipótese alguma. Eu sou totalmente contra a violação do Estado Democrático de Direito. Em um primeiro momento, isso pode até ser divertido quando estão prendendo pessoas com um viés político diferente do nosso, mas é uma questão de tempo para nós todos como sociedade estarmos pagando um alto preço e talvez até com a nossa própria liberdade.

ConJur — A próxima pergunta, em duas partes, foi enviada pelo Lenio Streck: na sua opinião, o advogado tem responsabilidade social, entendida como uma advocacia comprometida com a democracia e o antigolpismo? E, se tiver, o senhor fez algum pronunciamento sobre os ataques do presidente à Suprema Corte ou pretende se posicionar a esse respeito?
Nelson Wilians — Exatamente no dia 7 de setembro houve um artigo meu na Folha de S.Paulo nesse sentido. Óbvio que eu sou um defensor do Estado Democrático de Direito. Nós temos que preservar com unhas e dentes a nossa Constituição Federal e a sua aplicação. Para tudo, ou quase tudo, a nossa Constituição deixou o remédio ali escrito. Nós não devemos sair da Constituição Federal que é um marco civilizatório para o Brasil e para o nosso Estado Democrático de Direito.

ConJur — Em algumas entrevistas recentes, antes da temperatura política subir tanto, o senhor vinha pregando a necessidade de o advogado atuar como um apaziguador. Só que a situação escalou. Esse papel ainda cabe?
Nelson Wilians Tem uma passagem bíblica que diz: "bem-aventurados os apaziguadores, aqueles que trazem paz ou buscam a paz". Na minha percepção, nós, como operadores do Direito, devemos acima de tudo buscar soluções amigáveis de conflitos. Isso na esfera do Direito Cível, na esfera do Direito Trabalhista, em várias esferas do Direito. Por que não na esfera social e na esfera política? Eu tenho muita preocupação dessa escalada que nós hoje vivemos em relação a essa polarização política exacerbada.

Temos uma polarização perigosa, que não condiz com os princípios do Estado Democrático de Direito, essas faixas, esses cartazes pedindo ruptura. Como eu usei uma passagem bíblica no começo da resposta, vou usar uma resposta de Jesus Cristo: pai, perdoa-os, não sabem o que fazem. Porque não sabem o que é o ovo dessa serpente se ela for chocada.

Então tem que tomar muito cuidado em relação a isso e volto: cabe a nós advogados trabalharmos para que haja paz social, haja diálogo. Porque a política é a arte dos diferentes conviverem. É a arte do diálogo, não a arte do confronto. Nós devemos ser apaziguadores da sociedade e não incendiários dela.

ConJur — Vamos passar um pouco para o lado pessoal. A primeira pergunta foi enviada pelo Alberto Toron: qual é sua receita para o sucesso?
Nelson Wilians — É necessário ter coragem. Muita coragem. Muitas pessoas se dizem corajosas e no primeiro susto acabam afinando, ou se acovardando em seus projetos. Então, o primeiro segredo é coragem.

O segundo item necessário como fórmula para o sucesso, na minha percepção, passa pela resiliência. A capacidade de se reinventar, de aguentar as adversidades, de não desistir.

E isso também está associado obviamente a ter sabedoria, porque muitas vezes você não desistir pode ser teimosia.  É uma linha muito tênue: é necessário ter resiliência, mas resiliência com sabedoria. Sem soberba, sem ser teimoso.

E por último é necessário ter planejamento. Sem planejamento não se chega a lugar nenhum. Então coragem, resiliência e planejamento.

ConJur — Como o isolamento social afetou os negócios no escritório?
Nelson Wilians — Uma frase que ficou até um pouco batida durante a pandemia de que era que todos nós estamos na mesma tempestade e nem todos no mesmo barco. A crise não pegou o Brasil inteiro de um único momento. Nós tivemos, no início, a região norte como mais afetada, depois foi gradualmente fechando outros lugares e abrindo outros. Pelo fato de a Nelson Wilians ter uma estrutura tão grande, nós nunca estivemos fechados. Esta ou aquela filial pode ter sido mais prejudicada, mas não durante todo o tempo. O tamanho, de certa maneira, nos beneficiou nesse sentido.

Se alguém dissesse pra mim que nós teríamos quase 600 mil mortos, que nós teríamos essa paradeira que tivemos nesse período de quase um ano e meio no início da pandemia, eu diria que seria o caos total, e não foi. De certa maneira, a gente já enxerga a luz no fim do túnel com relação ao fim da pandemia, que passa pela vacinação, passa ainda por tomarmos cuidado, estarmos sempre tomando medidas sanitárias. Os índices têm mostrado que tem diminuído, vai sair, vai passar, mas, de um modo geral até que superamos relativamente bem, ante esse quadro todo.

ConJur — Qual a reforma mais necessária nesse momento para ser implementada pelo Legislativo brasileiro?
Nelson Wilians — A primeira reforma, a mais vital para o desenvolvimento do país, é a reforma política. Se tivermos uma reforma política que mude esse sistema, as outras medidas necessárias para o progresso da nação aconteceriam de forma mais simples.

Temos um certo ciclo vicioso. O mensalão, por exemplo, é um ciclo vicioso. Tivemos todo aquele escândalo que paralisou uma parte do governo de Luiz Inácio Lula da Silva. Logo depois temos o petrolão. E hoje nós temos essa crise institucional, uma intervenção inapropriada de um poder em outro. E isso não é apenas o Nelson que diz, mas vários outros juristas dizem.

Esses dias eu estava ouvindo uma live do professor Ives Gandra no mesmo sentido. Sem fazer juízo de valor de quem está mais certo ou quem está errado, mas estamos em um sistema político que está, na minha percepção, atrapalhando desenvolvimento da nação. Então esta seria a primeira grande reforma e que desta reforma as outras seriam derivativas e ocorreriam de forma muito mais simples. Principalmente acabando com famoso toma lá da cá.

ConJur — O que o senhor acha das propostas de reforma tributária? Existe mesmo ativismo fiscal por parte da Receita?
Nelson Wilians — Estávamos falando antes dessa sua pergunta sobre política, e político diz que sem dinheiro não tem discurso. É necessário recursos financeiros para manter o Estado. Mas temos um sistema de arrecadação de primeiro mundo, serviço de terceiro mundo e, no meio disso tudo, um sistema político ruim.

Estamos ouvindo falar que faltará dinheiro para pagar precatórios. De onde vem o dinheiro para pagar precatórios? Das arrecadações. Aí dizem que não tem. Então, alguém será mais uma vez sacrificado. Nesse sacrifício estão muitos aposentados que estavam brigando por diferenças de pensões. Há um estrago enorme no não pagamento de precatórios.

O nosso problema fiscal é a desigualdade em todas as esferas. Existe gente não pagando nada e que deveria pagar, como também existe gente que não deveria pagar e está pagando muito. Só que para fazer essa conta, precisa de um Estado politicamente equilibrado. Não com este clima político de hoje. Há sim uma gana arrecadatória, mas de fato, sem dinheiro não tem discurso.

ConJur — Quais são outras grandes questões com as quais o senhor está preocupado ultimamente?
Nelson Wilians — Hoje é essa instabilidade e uma coisa chamada inflação. Isso me preocupa muito. Li nos jornais que já estão falando em dois dígitos. Não tem nada mais destruidor de riquezas do que inflação. Ela vai pegar o pobre, a classe média e, sim, os ricos também irão pagar. 

A geração de vocês e de muitos aqui que nos assistem talvez não tenha vivido o terror da inflação. Mas é um negócio horroroso a perda do poder de compra. Você esperar para receber o seu salário e quando recebe descobrir que não vale nada.

Então isso é muito triste, isso é muito preocupante e eu percebo no cenário brasileiro que não há uma grande preocupação com isso. Isso pode destruir-nos, causar a ruína da nação que pode levar anos para se recuperar e eu vejo pouca preocupação.

ConJur — Gostaria de pedir que o senhor se apresentasse. Quem é a pessoa por trás do bonequinho?
Nelson Wilians — Eu sou uma pessoa de origem simples, porém gosto de sofisticação. Acho que nós podemos evoluir, como eu evoluí. Não tenho uma visão egoísta, pelo contrário, não construímos a Nelson Wilians do tamanho que ela é sendo egoísta. Eu sempre falo, o líder reflete uma cultura nos seus liderados. E eu procuro sempre passar isso para as pessoas que trabalham diretamente comigo ou ainda que indiretamente a necessidade de mostrar e se aprimorar. Eu sempre tive como régua a mim mesmo.

A famosa frase do Nelson Wilians que está aqui no pequeno Funko diz que o que difere coragem de loucura é o resultado. Então o que eu tenho feito em prol da Nelson Wilians, em prol da advocacia, é que os resultados estão aí, estão dando certo, porque nós vemos o crescimento do escritório. Quando viajo, sou abordado por um inúmero número de jovens advogados, estudantes de Direito e pessoas que admiram muito o nosso trabalho.

E lógico, tem muitos advogados aí da própria Ordem dos Advogados que são extremamente simpáticos e existe uma pequena minoria que acaba de certa maneira não entendendo. E eu não os tenho como inimigos ou coisas do tipo. Eu acredito que eles apenas não entenderam ainda o Nelson ou não conhecem o Nelson. Se tivessem tido a oportunidade ou se tiverem a oportunidade de me conhecer e de conhecer um pouco do nosso trabalho, tenho certeza que a impressão ruim seria desfeita.

ConJur — Quais seriam as suas maiores virtudes e os maiores vícios?
Nelson Wilians – A minha maior virtude é maximizar virtudes nas pessoas que trabalham comigo. Minha maior virtude também é minimizar vícios das pessoas que trabalham comigo, porque veja bem, virtudes e vícios todos nós temos e eu procuro sempre maximizar virtudes e minimizar vícios.

 Um vício é que me falta tempo para ter mais conhecimento técnico. Pela própria dinâmica do escritório, eu acabo não tendo tempo. Tem os problemas dos clientes e você acaba tendo os problemas do próprio escritório, da própria estrutura.

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