Luto no direito

Aos 63 anos, morre desembargador do TJ-SP Cláudio Soares Levada

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6 de setembro de 2021, 11h43

Morreu nesta segunda-feira (6/9), aos 63 anos, o desembargador do Tribunal de Justiça de São Paulo Cláudio Soares Levada. Ele integrava o Órgão Especial e a 34ª Câmara de Direito Privado da corte paulista, além do Conselho da Associação Paulista de Magistrados (Apamagis).

Soares Levada sofreu um infarto fulminante enquanto participava de uma pescaria com seu filho. Em nota, o tribunal lamentou a morte do desembargador, que deixará "significante lacuna na Justiça paulista".

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TJ-SPCláudio Soares Levada tornou-se desembargador do TJ-SP em 2005

"A presidência e todos os integrantes do Judiciário se solidarizam com familiares, amigos e colegas, e rendem homenagens ao desembargador", diz o texto.

O TJ-SP também decretou luto oficial de três dias. Natural de Jundiaí (SP), Cláudio Antonio Soares Levada nasceu em 1958 e formou-se em Direito pela USP, na turma de 1980. Ingressou na magistratura em 1983, nomeado juiz substituto para a 8ª Circunscrição Judiciária, com sede em Campinas.

Ele também passou pelas comarcas de Jundiaí, Jacupiranga, Jales e Barueri. Foi removido para o cargo de juiz substituto em segundo grau em 1997 e em 2005 tornou-se desembargador da corte.

Em março do ano passado, Soares Levada foi eleito por seus pares para integrar o Órgão Especial do TJ-SP. Ele também atuava como coordenador da Faculdade de Direito do Centro Universitário Padre Anchieta, de sua cidade natal.

"Que Deus conforte seus familiares, amigos e os demais que tiveram a honra de conviver com figura dotada de extremo carisma, reconhecida inteligência e, sobretudo, pelo amor à judicatura", disse o advogado João Vinicius Manssur.

"Claudio Levada foi meu estagiário de Direito e meu mestre de muitas ciências na arte de viver. Advogado impecável, tornou-se um grande juiz, utilizando a razão e a emoção para distribuir a melhor Justiça humana. Deixa imensa saudade e um vazio onde só cabia a sua admirável personalidade ímpar. Abraço solidário ao dr. Filipe, herdeiro e guardião das virtudes, e a toda a família", lamentou o advogado Celso Mori.

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