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Márcio França pede que Doria explique por que lhe atribui autoria de vídeo de orgia

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22 de outubro de 2021, 22h00

Nesta sexta-feira (22/10), o ex-governador de São Paulo Márcio França (PSB) acionou a Justiça para apresentar pedido de explicações ao atual governador, João Doria (PSDB), quanto a declarações supostamente falsas sobre um vídeo de uma orgia.

Reprodução/TV Globo
Márcio França e João Doria durante debate eleitoral nas eleições de 2018
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A defesa de França, feita pelo advogado Augusto Eduardo de Souza Rossini, do escritório RRCN Advogados, dá a Doria um prazo de 48 horas para fornecer explicações sobre condutas atribuídas ao ex-governador. Caso os esclarecimentos não sejam suficientes, França promete promover queixa-crime contra o tucano por calúnia, difamação e injúria.

Em 2018, os dois políticos disputaram o segundo turno das eleições para o atual mandato do Executivo paulista. Às vésperas do pleito, passou a circular na internet um vídeo de uma orgia entre diversas mulheres e um único homem — supostamente, Doria.

Em julho deste ano, em entrevista a um podcast, o governador afirmou que o vídeo seria falso e teria sido distribuído por França e um amigo vereador, sem nome especificado. Na ocasião, Doria ainda chamou o antigo adversário de "desqualificado completo".

Segundo França, a veracidade do vídeo teria sido confirmada por um laudo pericial, o que foi amplamente noticiado pela imprensa. Além disso, ele não teria produzido e muito menos divulgado o conteúdo.

Para a defesa, Doria teria desacretidado França publicamente e maculado sua honra, em um canal de YouTube com milhares de telespectadores. "O interpelado, ao imputar ao interpelante qualidades negativas e totalmente inverídicas, ofendendo-lhe a reputação e a dignidade, excedeu todos os limites da liberdade de expressão", acusa.

Dentre os questionamentos enviados ao governador, França pede provas da sua participação na confecção do vídeo, a definição de quem seria o vereador mencionado e explicações sobre eventual comunicação às autoridades para investigação da suposta fake news.

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