"Mais valia"

STJ ordena buscas e prisões em operação contra desembargadores do TRT do Rio

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2 de março de 2021, 8h25

Por ordem da ministra Nancy Andrighi, do Superior Tribunal de Justiça, a Polícia Federal e o Ministério Público Federal cumprem 11 mandados de prisão preventiva e 26 de busca e apreensão na manhã desta terça-feira (2/3), no Rio de Janeiro.

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Entre os alvos da investigação estão desembargadores do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) e advogados ligados ao governador afastado, Wilson Witzel (PSC). Os atos são um desdobramento do processo que levou à prisão de Witzel.

De acordo com o MPF, a investigação apura o pagamento de vantagens indevidas a magistrados que, em contrapartida, teriam beneficiado integrantes do esquema criminoso. 

As medidas cautelares "decorreram de vasto acervo de provas apontando para a prática de crimes como corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa", dizem os procuradores.

Segundo a Globo, a sede do TRT foi alvo de buscas, assim como endereços na Ilha do Governador, zona norte da cidade; na Lagoa e no Leblon, na zona sul.

Os 11 mandados de prisão foram expedidos contra quatro desembargadores (Marcos Pinto da Cruz; José da Fonseca Martins Junior; Fernando Antônio Zorzenon da Silva; e Antônio Carlos de Azevedo Rodrigues); dois advogados (Manoel Messias Peixinho e Suzani Andrade Ferraro); e outras cinco pessoas apontadas como operadoras (Eduarda Pinto da Cruz; Sônia Regina Dias Martins;  Marcello Cavanellas Zorzenon da Silva; Leila Maria Gregory Cavalcante de Albuquerque; e Pedro D'Alcântara Miranda Neto).

Também segundo o G1, o desembargador Marcos Pinto da Cruz foi preso, e os outros três estão sendo procurados. Com informações da assessoria de imprensa do MPF.

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