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Operadores do Direito lamentam a morte de Bruno Covas

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16 de maio de 2021, 16h16

Após a morte de Bruno Covas, prefeito licenciado de São Paulo, aos 41 anos, na manhã deste domingo (16/5), personalidades e entidades do ambiente jurídico se manifestaram e prestaram condolências.

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Político do PSDB faleceu após 12 dias internado com espalhamento dos tumores do trato digestivo para o fígado e os ossosReprodução

"Bruno Covas partiu ainda muito jovem, mas deixou valiosas lições de perseverança e esperança a todos nós. Deu grande exemplo de dedicação à vida pública. Toda a minha solidariedade à família, ao filho e aos amigos", declarou o ministro Luiz Fux, presidente do Supremo Tribunal Federal.

O Tribunal Superior Eleitoral também emitiu nota, assinada pelo ministro Luís Roberto Barroso, presidente da corte: "Consternados com o falecimento do Prefeito de São Paulo Bruno Covas, os ministros do TSE se solidarizam com sua família e com a população paulistana. Bruno Covas foi reeleito, no ano passado, com mais de 3 milhões de votos e honrou a tradição democrática da família, que teve no senador Mário Covas outro integrante respeitado e admirado pela nação brasileira".

Outros ministros do STF se manifestaram em suas redes sociais: "Bruno Covas representava as virtudes da boa política: tranquilidade, abertura permanente ao diálogo e dedicação incondicional à vida pública. A imagem da sua cama instalada na sede da prefeitura é o símbolo maior do seu legado, das renúncias de quem deu a vida por São Paulo", publicou Gilmar Mendes.

"Meus sentimentos ao Tomás e à família Covas. Que Deus os abençoe. O Brasil perde um grande homem público e SP um ótimo prefeito. A perda maior, porém, é para os familiares e amigos de Bruno Covas, que deixarão de conviver com uma pessoa alegre, inteligente, sensível e leal", escreveu Alexandre de Moraes.

O presidente do Superior Tribunal de Justiça, ministro Humberto Martins, também mostrou compadecimento: "Com pesar, tomei ciência do falecimento do prefeito Bruno Covas! Sua luta contra a doença foi um ato de bravura e de fé! Deus conforte os seus familiares, ao tempo em que apresento nossa solidariedade".

O Instituto dos Advogados de São Paulo (Iasp) lamentou a morte precoce do prefeito e exaltou a semelhança de sua trajetória com a de seu avô Mário Covas: "À política brasileira e em especial aos paulistanos, Bruno Covas deixa um legado de seriedade, respeito e transparência na gestão pública, sempre amparado nos princípios da democracia".

O Ministério Público de São Paulo (MP-SP) demonstrou solidariedade e ressaltou o relacionamento "de alto nível" do prefeito com os membros do órgão. "O prefeito, pelo seu estilo equilibrado, conciliador e de grande sensibilidade para com os mais necessitados, fará muita falta aos paulistanos e também ao país", registrou Mario Sarrubbo, procurador-geral de Justiça.

O Tribunal de Justiça de São Paulo também publicou nota de pesar em nome de todos os integrantes do Judiciário paulista. O desembargador Geraldo Francisco Pinheiro Franco, presidente da corte, afirmou que Covas "destacava-se pela delicadeza de trato que aproximava as pessoas e permitia, com isso, soluções aos problemas mais críticos enfrentados no dia a dia".

Já o Tribunal Regional Federal da 3ª Região enviou condolências aos familiares, amigos e todos os cidadãos paulistanos. "Bruno Covas foi um exemplo para todo país na luta pela vida e na dedicação incansável à cidade de São Paulo. Para o tribunal, foi sempre um grande parceiro, especialmente nos momentos mais críticos do combate à Covid-19. Homem inteligente, afável, com enorme capacidade de dialogar. Uma perda inestimável. Que sua brilhante trajetória sirva de inspiração para o serviço público", destacou o desembargador Mairan Maia, presidente da corte.

Covas também recebeu homenagem da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP), pela qual se graduou. "Bruno foi aluno nas Arcadas e como todos antigos alunos nunca deixou de ser um franciscano. Gostava da faculdade como todos nós. Na prefeitura foi um grande apoiador de projetos da FD: tomou como prioridade a reurbanização do entorno da faculdade e outros tantos. Sempre foi um dos nossos. Uma perda precoce de um político que honrou nossas tradições", assinalou o professor Floriano de Azevedo Marques, diretor da faculdade.

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