Procuradores da franquia lavajatista do Rio podem ser demitidos
27 de julho de 2021, 10h40
Segundo informações publicadas pelos jornais O Estado de S. Paulo e O Globo, o corregedor nacional do Ministério Público, Rinaldo Reis, pode alterar a punição no processo administrativo contra os procuradores da extinta franquia fluminense da "lava jato" de suspensão de 30 dias por demissão.

Agência Brasil
Doze integrantes do consórcio lavajatista do Rio de Janeiro (um procurador regional da República, dez procuradores da República e uma promotora de Justiça de Sergipe) são alvos por terem divulgado informações de um processo contra os ex-senadores Romero Jucá e Edison Lobão antes de o sigilo ter sido levantado.
Um processo administrativo foi instaurado em junho pelo Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) para apurar a conduta deles, com previsão de julgamento para o próximo mês de agosto. A divulgação de informações sigilosas prevê demissão, mas também admite a possibilidade de suspensão.
Em março deste ano, o Ministério Público Federal no Rio ajuizou duas denúncias contra Jucá e os Lobão, pai e filho, por supostos crimes na construção da Usina Angra 3. O conteúdo delas ficou disponível no site do órgão e circulou pela imprensa, mas o sigilo dos casos só foi afastado judicialmente nove dias depois.
Com isso, os alvos buscaram o CNMP, afirmando terem sido vítimas dos "reiterados vazamentos de informações sigilosas, de forma midiática, ocorridos no âmbito da força-tarefa".
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