Opinião

Por que quero ser presidente da OAB São Paulo

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7 de julho de 2021, 19h13

Cabalada por colegas e amigos advogados, a pré-candidatura de Alexandre Hernandes emerge autêntica, fruto do interesse pessoal de cada advogado por retornar ao berço esplêndido. Claro, o berço fora aventado pelo aposentado ministro Joaquim Barbosa, que mal nutria ciência acerca dos périplos da profissão; pois somente o advogado atuante, utilizando a antiga parêmia "aquele que encosta o umbigo no balcão", conhece esses problemas.  

Questões financeiras, o respeito à atividade e às prerrogativas, o equilíbrio das minorias, a hegemonia feminina em nosso seio, como centro das atenções nesta terceira década do século 21, a postura dos colegas, cultura e segurança pessoal, entre outras.

Esse o escopo de Alexandre Hernandes, o status quo ante, quando o advogado materializava o elemento social mais culto; vale dizer, mais de 20 presidentes da República egressos da Ordem dos Advogados do Brasil.

Alexandre pugnará pelo resgate da hegemonia, devolvendo a autoestima, inerente a uma das profissões mais tradicionais do mundo.

Não havia pai que não almejasse a carreira aos filhos. As mães comentavam orgulhosas: "A minha filha está cursando Direito, quer ser advogada".

Mas o trampolim para políticos retirou a preocupação dos timoneiros da Ordem dos Advogados do Brasil com as questões da classe.

Hoje, com tanta dificuldade financeira, a atual gestão conduz o CPF do colega a protesto, como se este alvitrasse a inadimplência. A (do que) batalhar pelo reconhecimento de honorários contratuais e sucumbenciais pelos tribunais, os timoneiros quedam-se preocupados com as intimações contra o atraso da anuidade.

Os gestores da instituição mais democrática da República devem apoiar o advogado em seu dia a dia e, caso obtemperadas dificuldades econômicas, os timoneiros deverão compor com o profissional a reestruturar a sua atividade, possibilitando ao inadimplente a realização da assistência judiciária, gerando recursos à sua solvência.

Quer-se o voto da colega para colegas, a sanear as questões da profissão; por exemplo, a concorrência desleal, os altíssimos custos, principalmente com a entidade. Aliás, a anuidade pode ser baixada para 70%, considerando-se o atual valor. Esse o compromisso mediante documentação sob a condição de passar o bastão para o segundo colocado na votação, caso não operada a detração em 30% da anuidade.

Fixando essa verve, assere-se acerca de a contribuição anual corresponder a 70% da praticada na atualidade. Existem seções que praticam esse valor. Esse o compromisso mediante documentação em cartório, a anuidade com base 70% do valor praticado na atualidade.

Infelizmente, no passado, a Seção São Paulo conheceu de políticos profissionais que foram eleitos inúmeras vezes, e este vezo minou a sua estrutura; o colega Alexandre Hernandes assume o compromisso de eleger-se por única vez, erigindo a festejada mulher negra, sua vice, como símbolo da luta contra a opressão das minorias.

Hoje, o número de inscritas no quadro da Ordem dos Advogados do Brasil supera os homens, e é esse universo feminino que emergirá alcandorado pela gestão Alexandre Hernandes.

Será a mulher, a equilibrista de vários pratinhos simultaneamente, a homenageada pelos atos da gestão Alexandre Hernandes, sempre vislumbrando a comodidade e o respeito às colegas e às minorias oprimidas. E desde agora o compromisso por estas gerirem — no mínimo — 50% das comissões.

A mãe que labuta com filhos até os sete anos de idade, advogada que necessita realizar as tarefas diárias, poderá contar com o auxílio da OAB a vigiar e legar subsídios educacionais nas futuras creches que a gestão irá proporcionar.

O escopo emerge óbvio, a gestão Alexandre Hernandes subsidiará 50% dos custos, reativando creches fechadas em decorrência da pandemia.

A preocupação com a defesa pessoal da advogada, sucedâneo de tanta violência, permitirá parceria com essas academias (defesa pessoal) e às subseções.

A advogada também padece mediante exagero de revistas nas portarias dos fóruns, muitas vezes com pertences e bolsas vilipendiados pela "segurança".

É dizer, o necessário respeito grassa com os seguranças dos fóruns que devem operar com educação. O advogado não pode ser tratado com desconfiança pelos atendentes nos fóruns. E esse colimado respeito deve ser imposto pelos gestores da entidade, mediante reuniões com os diretores dos fóruns, melhorando o ambiente de trabalho.

Invariavelmente colegas reclamam desses seguranças que militam na entrada dos fóruns. O essencial queda-se a exigir respeito e, caso milite o desrespeito, a gestão Alexandre Hernandes oficiará com o presidente do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo a garantir o tratamento ideal aos profissionais que suportam marginalizações.

A informática emergiu como salvadora aos advogados jovens, porém, os mais experientes — na arte da advocacia — suportam entraves. A gestão constituirá lojas de informática, no estilo Caasp, a nortear as colegas e os advogados que não nutrem tanta orientação, e estes poderão adquirir computadores e materiais de informática após os necessários escólios pelos próprios atendentes. E esse desafio não emergirá como ônus à receita da OAB, mormente, esses materiais produzem lucro exorbitante; a gestão Alexandre Hernandes — apenas — contingenciará os custos das "lojas" com o lucro, mitigando o valor do equipamento.

Outro desar da atual gestão queda-se à necessidade de realização de cadastro à utilização das "salas dos advogados" existentes nos fóruns. Ora, nem sempre emerge a possibilidade de realização de cadastro prévio, mormente a necessidade vence a previsão. Vale dizer, o advogado tem de postar a sua irresignação ao juiz, sucedâneo de decisão inopinada, nem sempre milita tempo ao cadastro prévio.

Por isso, a gestão Alexandre Hernandes envidará esforços a restaurar a aliança com a Aasp colimando o melhor atendimento nas "salas dos advogados" existentes nos fóruns. A Associação dos Advogados de São Paulo presta excelentes serviços aos colegas e a renovação da aliança emerge como premissa à retomada do melhor serviço.

Quanto à política nacional, importa pontuar que a honrada classe emerge mediante problemas significativos, sendo desútil cabalar outros, inerentes a partidos políticos. Aliás, queremos honrar o voto da classe mediante a preocupação com os problemas dos advogados, sem o utilizar como trampolim político.

Interessa a realidade brasileira com a polarização ideológica. A OAB tem de manter-se neutra, cumprindo o seu papel constitucional de vigiar o cumprimento da norma. Por óbvio, os advogados quedam-se entusiastas das discussões políticas, o advogado emerge como o ser mais politizado da sociedade; porém, os timoneiros da OAB devem nutrir a imparcialidade.

Outro pleito dos colegas queda-se ao porte de arma, vale dizer, realizando atividade de alto risco, advogadas e advogados devem possuir o Direito ao porte de arma como prerrogativa, pois a atividade exige a autodefesa.

O porte de armas aos advogados queda-se como bandeira de Alexandre Hernandes; mormente, nutre ciência acerca dos riscos da atividade como advogado criminalista.

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