A notícia sobre uma ação popular ajuizada por contabilista de Rondônia que pedia que a União obrigasse a China a arcar com prejuízos causados pela epidemia do novo coronavírus foi a notícia mais lida do ano de 2020 na ConJur.
A solicitação foi feita com base no artigo 1º do Projeto da Comissão de Direitos Internacionais das Nações Unidas Sobre Proteção Diplomática. O dispositivo responsabiliza países por danos provocados por atos ilícitos.
A segunda notícia mais lida do ano foi sobre a decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo de permitir a retirada do sobrenome paterno por abandona afetivo. No caso em questão, uma mulher acionou a Justiça alegando que a manutenção do sobrenome trazia constrangimento e sofrimento e afrontava os direitos constitucionais à personalidade e dignidade.
Em terceiro lugar entre as mais lidas ficou uma reportagem sobre um pedido da Mesa Diretora da Câmara dos Deputados que deu prazo de 30 dias para que a Presidência da República apresentasse os resultados dos exames feitos por Bolsonaro para comprovar se ele contraiu ou não o novo coronavírus.
Durante a crise econômica provocado pelo avanço da Covid-19 no país, a possibilidade de retirada do saldo do FGTS pelos trabalhadores despertou muito interesse. A quarta posição do ranking trata justamente de uma notícia sobre o tema.
Outro tema candente do noticiário de 2020 foi a nomeação de Alexandre Ramagem para chefia da Polícia Federal. Na ocasião, o ato acabou suspenso. A quinta notícia mais lida do ano trata de decisão do Supremo Tribunal Federal que extinguiu o mandado de segurança coletivo impetrado pelo Partido Socialista Brasileiro contra a nomeação de Alexandre Ramagem para a direção-geral da Polícia Federal. Relator, o ministro Alexandre de Moraes considerou o pedido prejudicado porque o presidente Jair Bolsonaro escolheu outro para o cargo. Ramagem é atualmente diretor-geral da Abin.
Comentários de leitores
0 comentários