Sem entrar no mérito! Penso que quem não tem condição para sustentar um filho, que não ponha no mundo. A criança não pede para nascer e depois que nasceu: os pais são responsáveis por ela. Inadmissível jogar crianças no mundo e não querer sustentar, alegando falta de dinheiro. Por que colocou a criança no mundo? Repiso-me! Jogar criança no mundo é fácil! Mas, e a paternidade/ maternidade responsável? As pessoas deveriam pensar muito antes de jogar criança no mundo. Vejo muitos homens(e mulheres), contra o aborto, mas, e jogar crianças ao deus-dará não é um pecado mortal? Responsabilidade paternal e maternal. Se não quer ser responsável por alguém: não ponha filho no mundo. Tantos modos de evitar! Ou mais drasticamente, não faça sexo. Marido, mulher, amante, namorado, namorada: é transitório! Filho é para sempre. Daqui a mil anos, ao fazer o DNA de um caso amoroso, não constará parentesco...quanto ao filho ,sim! No caso em tela, com a devida vênia, ao Padrasto não cabe sustentar financeiramente o enteado. Substitui o pai em amor . Nada mais!
Século XXI
Gilmar Masini (Médico)
Se a mulher abandonou o marido e normalmente já com vistas para uma outra pessoa com condição de vida melhor, nada mais justo que este além de arcar com o filet mignon limpo, arque também com o osso da rabanada.
Sub-rogação subjetiva
O ESCUDEIRO JURÍDICO (Cartorário)
O pai primitivo pensou que, uma vez o filho com padrasto rico, a obrigação alimentar seria substituída, com a perda do vínculo econômico, mas mantido o jurídico como se fossem diferentes. Filho e filha são para toda a vida.
A raça humana não tem jeito mesmo!
Sérgio Niemeyer (Advogado Sócio de Escritório - Civil)
Não há limite para a mesquinhez do ser humano. O sujeito fez o filho, assumiu a obrigação de pagar pensão alimentícia, e agora quer liberar-se forro dessa obrigação sob o argumento de que as necessidades do filho são suportadas pelo padrasto? Que pai é esse? Tem toda razão do preclaro relator Desembargador Henrique Carlos de Andrade Figueira: tal proceder do pai beira o absurdo e mostra a que ponto pode chegar a mesquinhez do ser humano. Aliás, é manifestamente contraditório o sujeito dizer que gasta muito para ver o filho, porque para tanto precisa deslocar-se do Brasil ao Equador, onde mora o adolescente, mas que não pode sustentá-lo. É o vezo amesquinhado que fala alto e impele a pessoa a tentar transferir suas responsabilidades para outrem. (a) Sérgio Niemeyer Advogado – sergioniemeyer@adv.oabsp.org.br
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Comentários de leitores
4 comentários
Sem entrar no mérito!
Neli (Procurador do Município)
Sem entrar no mérito!
Penso que quem não tem condição para sustentar um filho, que não ponha no mundo.
A criança não pede para nascer e depois que nasceu: os pais são responsáveis por ela. Inadmissível jogar crianças no mundo e não querer sustentar, alegando falta de dinheiro. Por que colocou a criança no mundo? Repiso-me!
Jogar criança no mundo é fácil! Mas, e a paternidade/ maternidade responsável?
As pessoas deveriam pensar muito antes de jogar criança no mundo.
Vejo muitos homens(e mulheres), contra o aborto, mas, e jogar crianças ao deus-dará não é um pecado mortal?
Responsabilidade paternal e maternal.
Se não quer ser responsável por alguém: não ponha filho no mundo. Tantos modos de evitar! Ou mais drasticamente, não faça sexo.
Marido, mulher, amante, namorado, namorada: é transitório! Filho é para sempre. Daqui a mil anos, ao fazer o DNA de um caso amoroso, não constará parentesco...quanto ao filho ,sim!
No caso em tela, com a devida vênia, ao Padrasto não cabe sustentar financeiramente o enteado. Substitui o pai em amor . Nada mais!
Século XXI
Gilmar Masini (Médico)
Se a mulher abandonou o marido e normalmente já com vistas para uma outra pessoa com condição de vida melhor, nada mais justo que este além de arcar com o filet mignon limpo, arque também com o osso da rabanada.
Sub-rogação subjetiva
O ESCUDEIRO JURÍDICO (Cartorário)
O pai primitivo pensou que, uma vez o filho com padrasto rico, a obrigação alimentar seria substituída, com a perda do vínculo econômico, mas mantido o jurídico como se fossem diferentes.
Filho e filha são para toda a vida.
A raça humana não tem jeito mesmo!
Sérgio Niemeyer (Advogado Sócio de Escritório - Civil)
Não há limite para a mesquinhez do ser humano. O sujeito fez o filho, assumiu a obrigação de pagar pensão alimentícia, e agora quer liberar-se forro dessa obrigação sob o argumento de que as necessidades do filho são suportadas pelo padrasto? Que pai é esse?
Tem toda razão do preclaro relator Desembargador Henrique Carlos de Andrade Figueira: tal proceder do pai beira o absurdo e mostra a que ponto pode chegar a mesquinhez do ser humano.
Aliás, é manifestamente contraditório o sujeito dizer que gasta muito para ver o filho, porque para tanto precisa deslocar-se do Brasil ao Equador, onde mora o adolescente, mas que não pode sustentá-lo.
É o vezo amesquinhado que fala alto e impele a pessoa a tentar transferir suas responsabilidades para outrem.
(a) Sérgio Niemeyer
Advogado – sergioniemeyer@adv.oabsp.org.br