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Morre a advogada Guilhermina Lavos Coimbra, aos 82 anos

6 de fevereiro de 2021, 16h18

Por Redação ConJur

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Divulgação/IAB
Advogada destacou-se por sua atuação na área de Direito Nuclear
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Morreu no início deste sábado (6/2) a advogada Guilhermina Lavos Coimbra, aos 82 anos, em Miguel Pereira (RJ). Ela ingressou no Instituto dos Advogados Brasileiros em 1984 e integrava as comissões de Direito Internacional e Direito Constitucional. O corpo será velado e enterrado na tarde deste domingo, a partir das 13h, na capela H do Cemitério São Francisco Xavier (Rio de Janeiro), onde será sepultado às 16h15.

Viúva de Décio de Oliveira Coimbra, com quem foi casada por 62 anos, Guilhermina Lavos Coimbra era mãe de Décio Manuel, Felinto e Olga, e avó de Adriano, Fernanda, Vanessa, Rafael, Bernardo e Thiago.

Formou-se em Direito pela Universidade Estácio de Sá, fez mestrado em Direito e Desenvolvimento pela na PUC-Rio e doutorado em Direito e Economia pela Universidade Gama Filho. Era membro da Federação Interamericana de Advogados (FIA), do Conselho Editorial do International Journal of Nuclear Law, do Instituto de Direito Luso-Brasileiro e do Instituto Brasileiro de Direito Aplicado.  

Guilhermina ganhou destaque por sua atuação na área de Direito Nuclear. Publicou dezenas de artigos, entre os quais Nuclear: a energia do séculoO Protocolo de Kioto e a crise energéticaOs contenciosos comunitários: europeu e do MercosulO Brasil e a execução do laudo arbitralO governo e a política mineral Monopólio, cooperação e conflito

"A gentil e amável professora Guilhermina dedicou a sua vida acadêmica e profissional na advocacia à defesa da soberania nacional e dos valores republicanos", destacou a presidente nacional do IAB, Rita Cortez.