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Dados de Bolsonaro e ministros do STF são vendidos na internet por R$ 200

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18 de dezembro de 2021, 13h15

Autoridades públicas como o presidente Jair Bolsonaro, ministros do Supremo Tribunal Federal e os presidentes das casas legislativas têm tido seus dados pessoais vendidos por pessoas pela internet. As informações são do jornal Folha de S.Paulo.

Marcelo Camargo/Agência Brasil
Dados pessoais de Bolsonaro e dos 11 ministros do STF tem sido comercializados por R$ 200 por criminosos na internet
Marcelo Camargo/Agência Brasil

As pessoas utilizam dados da Secretaria Nacional do Trânsito (Senatran), Receita Federal, Cadastro Nacional de Usuários do SUS (CadSUS), Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS), da Boa Vista, e do Sinarm, da Polícia Federal, para montar dossiês com os dados das autoridades.

Segundo o jornal, os dados são vendidos por funcionários públicos. Entre os dados vazados estão número da CNH, CPF, RG, números de telefone da carteira nacional de saúde.

Em janeiro deste ano, o  ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, determinou à Polícia Federal a abertura de inquérito para investigação de vazamento de informações de dados pessoais e sigilosos de ministros da Corte e outras autoridades.

No despacho, ele determinou que relatório elaborado por perito analisando a divulgação, e que identifica endereços eletrônicos que estariam comercializando ilegalmente os dados, seja autuado no Supremo como petição autônoma e sigilosa. Por prevenção, o processo será relatado também pelo ministro Alexandre, relator do Inquérito 4.781, que apura ofensas e ameaças aos ministros do STF.

O presidente do STF, ministro Luiz Fux, também já havia pedido providências a respeito de suposta comercialização de dados dos magistrados da Corte.

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