Com base em delação

CNJ instaura correição em gabinetes de 8 desembargadores e uma juíza do TJ-RJ

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23 de agosto de 2021, 11h54

A Corregedoria do Conselho Nacional de Justiça promove nesta segunda e terça-feiras (23 e 24/8) correição extraordinária para verificação do funcionamento dos gabinetes de desembargadores e juízes do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro que foram citados em delação premiada como envolvidos em um suposto esquema de corrupção.

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São alvos Adriano Celso Guimarães, Cherubin Helcias Schwartz Junior, Guaraci Campos Vianna, Helda Lima Meireles, José Carlos Maldonado de Carvalho, Marcos Alcino de Azevedo Torres e Mario Guimarães Neto, todos desembargadores; e a juíza Roseli Nalin, todos do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro.

A Portaria 63 foi editada após notícias veiculadas na imprensa sobre suposto envolvimento de membros do TJ-RJ na venda de decisões judiciais em favor de empresas do setor de transportes públicos do estado.

O ato cita notícias veiculadas pela imprensa com o conteúdo da delação do empresário José Carlos Lavouras, dono de companhias de ônibus no Rio. A Folha de S.Paulo, O Globo e a revista Veja noticiaram que, em sua delação, Lavouras citou pagamento de propina a ao menos oito desembargadores do TJ-RJ e a dois membros do Ministério Público estadual.

Assim, considerando também a atribuição da CNJ de fazer correições para apuração de fatos determinados relacionados a deficiências graves dos serviços judiciais e auxiliares das serventias, foi estabelecida a correição extraordinária, assinada pela ministra Maria Thereza de Assis Moura.

Clique aqui para ler a Portaria 63

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