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CNJ condena desembargador do Tocantins à aposentadoria

22 de abril de 2021, 21h18

Por Redação ConJur

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O desembargador Amado Cilton Rosa, do Tribunal de Justiça do Tocantins, foi condenado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) à aposentadoria compulsória com proventos proporcionais, por organizar um esquema de venda de sentenças em seu gabinete.

TJ-TO
Desembargador Amado Cilton Rosa, aposentado compulsoriamente
TJ-TO

O magistrado foi denunciado durante a operação maet, deflagrada em 2010, e estava afastado das suas funções desde 2011. Os 16 acusados da investigação na venda de sentenças e fraudes em cobranças de precatórios no TJ-TO.

De acordo com Luiz Fernando Keppen, relator do processo, Amado teria nomeado parentes como assessores no gabinete e montada um núcleo de venda de cisões judiciais.

A defesa do desembargador havia pedido a suspensão do processo até o julgamento da ação penal, e alegado que o magistrado foi inocentado em algumas acusações na ação civil. Mas Alcides Martins, subprocurador-geral da República, entendeu que as provas eram claras e portanto o processo administrativo deveria ser concluído pela aposentadoria. Com informações da assessoria do CNJ.