Amy Coney Barrett

Trump indica jurista conservadora de 48 anos para vaga na Suprema Corte

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26 de setembro de 2020, 19h06

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou neste sábado (26/9) a indicação da jurista Amy Coney Barrett, 48, a uma vaga na Suprema Corte. A cadeira ficou em aberto após a morte da juíza progressista Ruth Bader Ginsburg, aos 87 anos, na semana passada.

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Trump discursa ao lado de Coney Barrett
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A indicação ainda precisa ser aprovada pelo Senado, que tem maioria republicana. Se o nome for confirmado, a Suprema Corte americana terá um perfil ainda mais conservador, de acordo com os ideiais do partido Republicano. Com Barrett, a Corte passará a ter seis juízes conservadores contra três de perfil progressista. 

Ao anunciar a indicação, o presidente dos EUA disse que a jurista vai "tomar decisões de acordo com o texto da Constituição como está escrito". Barrett deve ser a juíza mais jovem a ocupar uma cadeira na Suprema Corte americana. Católica, ela é mãe de sete filhos e, atualmente, atua no Tribunal de Apelações do 7º Circuito de Chicago. 

Dúvida na indicação
A indicação de Trump gerou controvérsias nos Estados Unidos por ser feita em ano de eleição presidencial. Em 2016, quando morreu o juiz conservador Antonin Scalia, o então presidente Barack Obama foi proibido de indicar um sucessor — o que ficou sob responsabilidade de seu sucessor, Donald Trump. 

No entanto, esse entendimento foi alterado pela liderança do Senado após a morte de Ruth Bader Ginsburg, permitindo que Trump indicasse o novo membro da Suprema Corte mesmo em ano eleitoral.

Nos EUA, os juízes da Suprema Corte são nomeados de forma vitalícia.

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