Retrato da magistratura

Jarbas dos Santos: O retrato de Dorian Gray como metáfora da magistratura

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24 de setembro de 2020, 10h00

A revista eletrônica Consultor Jurídico publica os melhores colocados no 1º Concurso de Artigos do Centro de Pesquisas Judiciais (CPJ/AMB). Os artigos foram produzidos com base em duas pesquisas divulgadas pela Associação dos Magistrados Brasileiros: "Estudo da imagem do Judiciário brasileiro", em colaboração com a Fundação Getulio Vargas (FGV), e "Quem somos. A magistratura que queremos". O tema era livre, desde que baseado nas pesquisas.

Jarbas Luiz dos Santos ficou em 22º lugar no concurso, com o artigo "Magistratura brasileira X Sociedade brasileira: Retrato e retratado: O Retrato de Dorian Gray como metáfora".

Leia o resumo do trabalho:

Visa este breve escrito trazer à discussão a relação entre o Estado e a sociedade civil, porém de forma mais pormenorizada através do cotejo entre o perfil da magistratura brasileira (enquanto um dos poderes do Estado) e da sociedade brasileira. Ao cabo, o que sempre se torna objeto de questionamento é a existência de parâmetros por meios dos quais a legitimidade do Estado possa ser aferida, ou não. Exsurge daí a ideia de ‘espelhamento’ como um dos parâmetros para os fins indicados. De modo específico, a verificação do ‘não espelhamento’ põe em xeque as razões de ser do próprio Estado e seus poderes constituídos e formadores, pois aponta alguns persistentes problemas com bases históricas, muitas vezes negados. Alguns cortes epistemológicos, entretanto, devem ser realizados para que a análise não caia na generalidade. Eis a razão pela qual o elemento cor da pele ou étnico-racial foi tomado como fator de análise. Por fim, a metáfora da obra “O retrato de Dorian Gray”, de Oscar Wilde, foi adotada por ser ela elucidativa na questão do ‘não espelhamento’.

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