Leilão da massa falida do Banco Santos arrecada R$ 16,1 milhões no primeiro dia
23 de setembro de 2020, 14h03
O leilão de arte da massa falida do Banco Santos, determinado pela 2ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais de São Paulo, arrecadou, em seu primeiro dia, R$ 16,1 milhões com a venda de 148 lotes. Até o dia 2 de outubro, mais de 1,7 mil peças estarão disponíveis nos pregões.
Os lances podem ser dados pelo site, e-mail ou telefone. O objetivo é arrecadar recursos para o pagamento dos credores da massa falida do banco. As obras faziam parte da coleção do ex-banqueiro Edemar Cid Ferreira, que foi proprietário do Banco Santos.
O principal arremate da noite foi a tela “The Foundling #6”, do norte-americano Frank Stella, que alcançou o valor de R$ 4,2 milhões. Artistas brasileiros também tiveram obras arrematadas por valores muito superiores aos iniciais. A obra “Muro”, do carioca Cildo Meireles, por exemplo, foi vendida por R$ 1,35 milhão, mais de 67 vezes o valor do lance inicial, de R$ 20 mil.
Já o esboço do quadro “Operários”, de Tarsila do Amaral, foi arrematado por R$ 1,2 milhão — o lance mínimo era de R$ 32 mil, enquanto a escultura “Primeiras Núpcias”, de Tunga, alcançou R$ 1 milhão, isto é, 20 vezes a mais que o valor inicial, que era de R$ 46 mil.
No segundo dia do leilão, foram disponibilizadas coleções de fotografias, que incluem lotes de Pierre Verger, Richard Avedon, Mario Cravo Neto, Geraldo de Barros, Claudia Andujar, Steve Mccurry, Thomaz Farkas e Maureen Bisilliat. Para participar ou acompanhar o leilão, basta realizar o cadastro no site do leiloeiro. Clique aqui para acessar o catálogo. Com informações da assessoria de imprensa do TJ-SP.
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