O juízo da 13ª Turma do Tribunal Regional Federal da 1ª Região trancou a investigação envolvendo Paulo Guedes no bojo da "operação greenfield", do Ministério Público Federal.
A investigação já havia sido suspensa anteriormente em agosto deste ano por determinação do desembargador Ney Bello. O julgamento começou no último dia 22 e encerrado nesta terça-feira (6/10), após voto-vista da desembargadora Maria do Carmo Cardoso e da desembargadora Mônica Sifuentes.
O MPF investigava a participação de Guedes em supostas fraudes em fundos de pensão praticadas pela gestora da qual era sócio antes de assumir o Ministério da Economia.
Ao analisar a matéria, o relator, desembargador Ney Bello, apontou que foi comprovado que não houve fraude ou temeridade na atuação de Guedes.
"É uma vitória da sociedade e do direito de defesa. A decisão reconhece os elementos técnicos que sempre pautaram a defesa de Paulo Guedes no processo: os fundos foram lucrativos e todos os atos foram íntegros, dentro das regras de mercado e do mais alto padrão ético. Aliás, nos mesmos termos já reconhecidos pela CVM", declararam em nota os advogados Ticiano Figueiredo e Pedro Ivo Velloso.
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