Eleição 2020

Problema técnico em supercomputador do TSE atrasa soma de votos, diz Barroso

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15 de novembro de 2020, 22h17

O presidente do TSE, ministro Luís Roberto Barroso, explicou na noite deste domingo (15/11) que um problema técnico em processador da corte causou lentidão na soma dos resultados. A apuração dos votos continua e a corte espera divulgar os resultados ainda hoje.

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TSEBarroso diz que problema técnico gerou atraso atraso na totalização dos resultados

"Um dos núcleos de processadores do computador que processa a totalização falhou e foi preciso repará-lo. Essa é a a razão técnica pela qual houve o atraso", afirmou em coletiva de imprensa. Barroso afirma que há expectativa de dar maiores explicações sobre o problema já nesta segunda-feira. 

Não houve problemas nos TREs, segundo o ministro. "O problema que ocorreu deu-se exclusivamente no TSE, problema técnico de hardware. Os dados chegaram para a totalização e apenas o processo de somar as mais de 400 mil seções que enviaram o material é que ficou extremamente lento porque um dos processadores sofreu um problema técnico."

Centralização no TSE
Barroso também explicou que o TSE optou, na gestão passada por mudar o modelo de centralização dos votos: a totalização dos votos deixou de ser feita em cada TRE e passou a ser de competência da corte eleitoral.

"Eu tomei posse, já estava dessa forma. Desde o primeiro momento eu não tive simpatia por essa opção, mas foi a estabelecida e eu segui. Muito possivelmente por ser uma novidade pode ser uma das razões da instabilidade que nós sofremos", contou essa noite.

O presidente reafirmou diversas vezes que o sistema eleitoral brasileiro funciona e defendeu a credibilidade das urnas eletrônicas. Barroso informou que 3.509 urnas apresentaram defeito, mas todas foram substituídas a tempo. Em nenhum município foi necessário o voto manual.

Mais cedo, foi registrada instabilidade no e-Título, mas o problema se deve à quantidade de eleitores que deixaram para baixar o aplicativo de celular em cima da hora, segundo Barroso. O ministro disse que, apesar da sobrecarga, o aplicativo "está funcionando adequadamente".

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