Reunião com empresários

Toffoli propõe criação de comitê para tratar de efeitos econômicos da epidemia

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7 de maio de 2020, 12h57

O presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Dias Toffoli, propôs a criação de um comitê para tratar dos efeitos econômicos da epidemia da Covid-19 no Brasil, com a participação de representantes dos três poderes junto a empresários.

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ReproduçãoDias Toffoli, Jair Bolsonaro e Paulo Guedes em reunião com empresários

"Eu penso que é fundamental a criação de um comitê de crise envolvendo a federação e os poderes, para, junto com o empresariado e os trabalhadores, pensar essa necessidade de traduzir em realidade o anseio de trabalhar, produzir, manter empregos. Manter uma sociedade estruturada em funcionamento", afirmou Toffoli nesta quinta-feira (7/5), durante reunião com o presidente da República, Jair Bolsonaro, o ministro da Economia, Paulo Guedes, e representantes de vários setores industriais.

Bolsonaro levou os empresários e o ministro para conversar com Dias Toffoli e explicar os desafios que o país enfrenta para a retomada da economia. O presidente defendeu a necessidade de ação coordenada entre os poderes e a prioridade nos esforços de retomada da economia. "Não adianta nada ficarmos em casa e quando sairmos de casa não ter mais o que comprar em prateleiras, a roda da economia parada. Todos nós seremos esmagados", disse.

Marco Polo de Mello, da Coalizão Indústria, deu a dimensão da paralisia das atividades econômicas no país, citando queda de 50% nas vendas e ociosidade de 60% da capacidade industrial. 

De acordo com a jornalista Mônica Bergamo, da Folha de S.Paulo, participaram da reunião José Ricardo Roriz Coelho, da Abiplast (Associação Brasileira da Indústria de Plástico), Fernando Valente Pimentel, da Abit (Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção), José Velloso Dias Cardoso, da Abimaq (Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos), Paulo Camilo Penna, presidente do Snic (Sindicato Nacional da Indústria do Cimento), Elizabeth de Carvalhaes, da Interfarma (Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa), Synesio Batista da Costa, da Abrinq, Haroldo Ferreira, da Abicalçados (Associação Brasileira da Indústria de Calçados), Ciro Marino, da Abiquim (Associação Brasileira da Indústria Química), José Jorge do Nascimento Junior, da Eletros (Associação Nacional de Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos), José Rodrigues Martins, da CBIC (Câmara Brasileira da Indústria da Construção), Reginaldo Arcuri, da FarmaBrasil, José Augusto de Castro, da AEB (Associação de Comércio Exterior do Brasil), Marco Polo de Mello Lopes, da Coalizão Indústria, Humberto Barbato, da Abinee (Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica) e um representante da Anfavea.

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