No ano em que comemora o seu 15º aniversário, o Conselho Nacional de Justiça enfrenta um dos maiores desafios desde sua criação, em 2005: a coordenação da resposta do Poder Judiciário do Brasil à epidemia da Covid-19. E o órgão tem se saído muito bem nessa missão, como provam os bons números da Justiça brasileira nesse período dramático.

completa 15 anos neste mês de junho
CNJ
Coube ao CNJ instituir na quarentena o trabalho remoto extraordinário para as atividades judiciais, com a realização de audiências, sessões e reuniões por videoconferência. Além disso, a Resolução 313/2020 estabeleceu a destinação de recursos provenientes de penas ou medidas alternativas de prestação pecuniária para a compra de leitos, medicamentos e produtos de apoio aos profissionais da saúde, como respiradores, máscaras, aventais, luvas, óculos de segurança e kits para teste.
Entre 16 de março e 31 de maio, o Judiciário destinou mais de R$ 340 milhões ao combate à epidemia da Covid-19. E outros números impressionantes surgiram desde a entrada em vigor da Resolução 313: foram produzidos 4.930.897 de sentenças e acórdãos, o que inclui as sentenças de primeiro grau e as decisões terminativas e acórdãos de segundo grau nos tribunais, sem falar nos 12,5 milhões de despachos expedidos e 7,7 milhões de decisões tomadas em processos em curso.
História
Criado na Reforma do Judiciário, o CNJ nasceu no dia 14 de junho de 2005 com o objetivo de dar mais transparência à Justiça brasileira e atuar em áreas de grande interesse da sociedade, como o combate à violência contra a mulher, a conciliação, a mediação, as políticas públicas no sistema carcerário e o incentivo à adoção. Outra preocupação do órgão é o desenvolvimento tecnológico do Judiciário, buscando a implantação de políticas inovadoras para garantir a razoável duração dos processos judiciais e administrativos.
A Corregedoria Nacional também exerce um papel fundamental na evolução da Justiça no país. Cabe a ela, em parceria com as corregedorias estaduais, receber as reclamações contra membros ou órgãos do Judiciário, mas não apenas isso. Trata-se de um órgão gestor que identifica falhas e propõe soluções e boas práticas para alcançar a modernização das atividades administrativas e jurisdicionais.
"Não se pode viver nem conviver bem em sociedade sem se ter, como orientação, princípios baseados na justiça, na equanimidade, na ética e na criativa busca por estratégias de resolução de antigos e novos conflitos, de forma harmônica. O Poder Judiciário não apenas opera na resolução ou na síntese imediata dos conflitos, mas também tem olhos nos benefícios que o futuro permite que prosperem por meio de sua atuação. O Poder Judiciário lida, portanto, com o equilíbrio e a pacificação social", declarou o corregedor nacional de Justiça, ministro Humberto Martins. Com informações da assessoria de imprensa do CNJ.
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