Danos morais

Sindicato dos delegados da Polícia Civil de São Paulo processa cofundador do MBL

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2 de junho de 2020, 21h44

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Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo decidiu processar membro do MBL por vídeo ofensivo
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O Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo (Sindpesp) ingressou com uma medida judicial contra Renan Antonio Ferreira dos Santos, cofundador e coordenador do Movimento Brasil Livre.

Na ação, o Sindpesp pede que seja retirado um vídeo postado no canal do MBL no YouTube, em que Renan profere insultos aos delegados de polícia e policiais civis.

"[…] eventualmente é um playboy, o pai dele tem o contato com o delegado, ou eventualmente é um bandido, que enfim, tem conexões com a polícia civil, aí o cara é liberado, malandro é liberado, às vezes, paga uma propina pro delegado de polícia civil, as vezes tem um contato ali com os investigadores, e nada acontece", diz trecho do vídeo que motivou a ação.

A inicial assinada pelo advogado Fabio Luiz Santana lembra que o canal do MBL no YouTube possui mais de um milhão de seguidores e o vídeo já foi assistido mais de 125 mil vezes. "O Sindpesp repudia qualquer ato de corrupção, seja ele praticado por policiais ou por qualquer outro agente público ou político e atua para que nossas instituições sejam aperfeiçoadas", explica Raquel Kobashi Gallinati, presidente do Sindpesp.

Para a presidente, a manifestação equivocada de Renan desrespeitou a honra de inúmeros policiais civis que dedicam suas vidas a garantir a segurança das pessoas, com profissionalismo e ética. Dessa forma, considerando o desrespeito que a equivocada generalização causou aos dignos profissionais, a indenização e a retirada do vídeo são medidas de justiça a esses profissionais exemplares.

Além da retirada do vídeo, o sindicato também requer uma indenização de R$ 40 mil por danos morais e o direito de resposta em todas as redes sociais do autor.

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