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Temer defende as reformas aprovadas no seu mandato e pede paciência

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28 de fevereiro de 2020, 16h02

Spacca
Em dois anos e meio, o governo do presidente Michel Temer pode não ter sido dos mais populares, mas foram feitas reformas, seguidas agora pelo sucessor Jair Bolsonaro e tocadas pelo Congresso, sob comando do segundo mandato do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e mais recentemente pelo do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), que impactam profundamente a relação de investimento e de trabalho do brasileiro.

Da mudança no modo de exploração do pré-sal, ao teto de gastos do governo, à reforma do ensino médio, à política de preço do combustíveis da Petrobras, a terceirização, o fim do imposto sindical, o honorário de sucumbência ao perdedor na Justiça do Trabalho e a reforma trabalhista foram as que causaram alterações mais profundas nas relações entre capital e trabalho, arraigadas no país desde o governo de Getúlio Vargas, da primeira metade do século passado.

Em entrevista exclusiva durante visita à TV ConJur, o ex-presidente diz que tem crescido ano após ano a possibilidade da contratação formal de trabalhadores. Citou, por exemplo, a modalidade de trabalho intermitente, aquele feito em períodos específicos ou mais curtos. "É melhor um trabalho intermitente do que desemprego."

Questionado sobre se a retomada não está sendo muito lenta, disse que esse tipo de ansiedade é natural do brasileiro. "As pessoas acham que, quando se muda a lei, o dia seguinte será só de céu azul. Não é assim. Na Constituição [de 1998], as mudanças foram acontecendo paulatinamente."

Leia aqui e aqui as entrevistas já publicadas e abaixo o segundo vídeo da série:

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