Assassinato famoso

Juíza concede alvará de soltura a envolvidos no assassinato de advogado

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28 de fevereiro de 2020, 17h32

A juíza Letícia de Assis Bruning, da 3ª Vara do Juri do Foro Central Criminal de São Paulo, determinou a soltura de Wilson Decaria Junior. Ele foi condenado por ter participado do assassinato do advogado Francisco de Assis Henrique.

Reprodução/Google Maps
Advogado foi assassinado ao deixar restaurante em posto de gasolina em SP
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O advogado foi morto ao deixar um restaurante em um posto de gasolina na avenida Washington Luís, na região sul de São Paulo. Decaria é apontado pela Justiça como um intermediário na contratação dos dois autores do crime.

Os mandantes seriam os empresários Willian Gonçalves do Amaral e Danilo Afonso Pechin. Os dois são sócios de uma empresa de comercialização de bitcoins e teriam encomendado o crime de pistolagem por causa de uma dívida de R$ 2 milhões que tinham com o advogado.

No alvará de soltura de Wilson Decaria Junior, a magistrada estabelece uma série de medidas cautelares, como o comparecimento ao Foro Central Criminal.

A juíza também cita decisão do ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal, para determinar a soltura de Danilo Afonso Pechin sob a condição de não alteração de endereço. Edgar Acioli Amador, outro intermediário do crime, também foi beneficiado e posto em liberdade.

Segundo a magistrada, a decisão do ministro não se estende a Anderson da Silva e Carlos Eduardo Soares, ambos executores do homicídio, e Fontes e Willian Gonçalves do Amaral, pois eles têm longa ficha criminal e as suas prisões preventivas foram decretadas para assegurar a aplicação da lei penal.

Clique aqui para ler o alvará de soltura

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