Fundador da WikiLeaks

Advogado diz que existe risco de suicídio se Assange for extraditado para os EUA

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24 de fevereiro de 2020, 18h09

O advogado de Julian Assange, Edward Fitzgerald, defendeu que seu cliente não seja extraditado para os Estados Unidos. Segundo o defensor, o país da América do Norte não oferece condições para um julgamento justo e que haverá risco de suicídio.

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Fundador da WikiLeaks, Julian Assange é acusado de 18 crimes nos Estados Unidos
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O pedido de extradição de Assange será julgado pela Justiça britânica. Ele está preso em Londres pela acusação de ter violado a liberdade condicional.

Conforme o seu advogado, extraditar Assange significaria expor o seu cliente a tratamentos inumanos e degradantes.

Assange é o fundador da organização WikiLeaks, que revelou uma série de documentos secretos dos EUA e de outros países. Ele ficou sete anos asilado na Embaixada do Equador na capital do Reino Unido, antes de ser preso em abril de 2019. 

O programador e ativista australiano é acusado de 18 crimes pela Justiça norte-americana, incluindo conspiração para invadir computadores do governo e violação da lei de espionagem.

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