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Ronaldinho Gaúcho vira réu em ação que pede R$ 300 milhões

18 de fevereiro de 2020, 16h00

Por Redação ConJur

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Ronaldo de Assis Moreira, o Ronaldinho Gaúcho, se tornou réu em uma ação civil coletiva que pede R$ 300 milhões em devolução de valores e em danos morais. 

Bruno Cantini/Divulgação
Ação pede que ex-jogador pague R$ 300 milhões
Bruno Cantini

O processo tem relação com o grupo 18K Ronaldinho, empresa que prometia rendimentos de 2% ao dia em aplicação de criptomoedas.

De acordo com o Instituto Brasileiro de Estudo e Defesa das Relações de Consumo (Ibedec) de Goiás, a companhia está impedindo que os investidores acessem os valores aplicados desde o fim do ano passado.

A ação representa 150 pessoas de diversos estados brasileiros que foram lesados pela empresa. Os prejuízos variam de US$ 50 a US$ 500 mil. 

Em outubro de 2019, o Ministério Público anunciou a abertura de uma investigação contra a empresa, que possui indícios de operar um esquema de pirâmide financeira. 

No mesmo mês, Ronaldinho anunciou que tinha quebrado o seu contrato de marketing com a 18K. Desde então, os clientes tentaram sacar seus investimentos, mas não obtiveram sucesso.