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Inquérito no STF desligou 70% dos geradores de fake news, diz Toffoli

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17 de fevereiro de 2020, 19h32

Spacca
Em março do ano passado, o presidente do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli, anunciou a abertura de um inquérito para apurar fake news, ameaças e ofensas caluniosas, difamatórias e injuriosas contra ministros da corte e seus familiares.

O ministro relator do inquérito, Alexandre de Moraes, mesmo contra o entendimento da Procuradoria-Geral da República, decidiu manter a apuração, que foi prorrogada pela segunda vez em agosto e corre em sigilo.

Substituto de Raquel Dodge na PGR, Augusto Aras já afirmou, no entanto, não ver nulidade no inquérito e disse ser contra o arquivamento defendido por sua antecessora.

"Evidentemente que o maior fator desse inquérito foi exatamente inibir aquilo que era uma geração de instabilidade institucional no início de 2019. Da noite para o dia, mais de 70% das fake news que rodavam nas redes sociais desapareceram", disse Toffoli em entrevista exclusiva na TV ConJur.

"É exatamente como se retirasse um computador da tomada. Aquilo não era real. Era um computador ligado na tomada (…) Você pode dar uma notícia falsa sem nenhuma maldade, por algum equívoco de apuração. O que nós temos que combater é a notícia fraudulenta."

Clique aqui e leia a íntegra da entrevista, e veja o vídeo abaixo:

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