Caso Richthofen

TJ-SP condena Cristian Cravinhos por tentativa de suborno a policiais 

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12 de fevereiro de 2020, 13h42

A 11ª Câmara de Direito Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo negou nesta quarta-feira (12/2) um recurso de Cristian Cravinhos e manteve a condenação dele a quatro anos e oito meses de prisão pelo crime de corrupção ativa. A decisão foi por unanimidade e também negou recurso do MP que pedia o aumento da pena. 

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Sede do Tribunal de Justiça de São Paulo

Não houve sustentação oral da defesa, nem divergência na turma julgadora, que acompanhou o voto do relator, desembargador Tetsuzo Namba. Cravinhos foi condenado por corrupção em outubro de 2018 pela juíza Margarete Pellizari, da 2ª Vara Criminal de Sorocaba. No mesmo processo, ele foi absolvido por posse ilegal de munição de uso restrito. 

Segundo a denúncia do Ministério Público, Cravinhos se envolveu em uma briga de bar em Sorocaba, em abril de 2018, e teria tentado subornar os policiais militares que atenderam a ocorrência. Ele estava em regime aberto havia poucos meses e temia que a briga o levasse novamente à cadeia. 

Cravinhos foi preso em flagrante e permanece detido até hoje. Os PMs prestaram depoimento e disseram que ele ofereceu R$ 1 mil para não ser levado a uma delegacia. Além disso, teria afirmado que o irmão, Daniel Cravinhos, também envolvido no caso Richthofen, poderia entregar aos policiais mais R$ 2 mil. 

Caso Richthofen
Em 2006, Cristian foi condenado a 38 anos e 6 meses de prisão pelo assassinato do casal Manfred e Marísia von Richthofen. O crime ocorreu em 2002 na mansão da família, na capital paulista. Em agosto de 2017, ele progrediu para o regime aberto. 

1500653-46.2018.8.26.0567

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