Concursos públicos mostram que o candidato a um cargo sabe passar em concursos, mas não afere a aptidão para um representante do Ministério Público decidir o destino de pessoas. Muito menos confere autoridade para o agente violar o direito das pessoas para satisfazer interesses mesquinhos, pessoais. Essa é a conclusão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em entrevista à TV ConJur. A pergunta foi sobre a qualificação dos procuradores da República de Curitiba, que o acusaram sem provas, segundo o petista.
O ex-presidente fala da necessidade de controle, o que fez do Conselho Nacional do Ministério Público uma oportunidade perdida, já que a maioria dos seus membros é do próprio MP. Lula diz que vai discutir com a sociedade brasileira esse tipo de distorção, inclusive nas próximas campanhas eleitorais.
Esta é a segunda parte da entrevista, em vídeo. Nos próximos dias, novos blocos continuarão mostrando o que o mais famoso réu da República pensa a respeito dos processos que enfrenta.
Clique aqui e leia a íntegra da entrevista, e veja o vídeo abaixo:
Comentários de leitores
11 comentários
Nota da Redação - comentário ofensivo Comentário editado
Carlos Augusto Tavares (Técnico de Informática)
Comentário ofensivo removido por violar a política do site.
Cunha Livre
Vercingetórix (Advogado Autônomo - Civil)
Quando o CONJUR irá entrevistar o Eduardo Cunha?
Parece que ele preenche todos os requisitos para tal privilégio.
Excesso de ismos
olhovivo (Outros)
Vedetismo, egocentrismo, narcisismo, infantilismo corporativismo doentio e outros ismos são características de significativa parte dos integrantes principalmente do MPF, isso é inegável, embora não se possa generalizar. Essas características levam 'a falta de empatia, o que explica as denúncias de baciadas, o linchamento moral do acusado antes de sequer iniciada a ação, os PowerPoints, a pilhéria em face da morte de uma criança de 7 anos, a tentativa de desmoralizar tribunais avessos aos seus modus operandi, o propósito de lucrar em função da fama angariada sobre o cadáver moral de outrem... e por aí vai. Vai cavando o próprio buraco.
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