Que o assassinato da juíza Viviane motive a extinção da violência contra a mulher
25 de dezembro de 2020, 19h53
Trata-se de um crime hediondo, que se caracterizou por uma forma extrema de crueldade, cometido por um homem tomado pelo ódio que, possivelmente, achava que havia perdido sua “propriedade”.
“Toda mulher tem direito a uma vida livre de violência” – com essa bandeira, o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, através de seus órgãos administrativos e, sobretudo, de seus magistrados, vem ratificar o seu compromisso de fortalecimento da rede estadual de enfrentamento à violência contra a mulher neste estado, cujo trabalho em equipe com diversos órgãos parceiros vem permitindo um efetivo acesso à Justiça aos casos de violência doméstica e feminicídio.
Números do Observatório Judicial da Violência contra a Mulher (banco de dados criado pelo TJ-RJ) mostram que, no ano de 2019, 143 novos casos de feminicídio chegaram ao conhecimento da Justiça fluminense e, em 2020, 68 novos casos. Cada um deles traz uma história de vida de uma mulher, de uma vítima, que não pode ficar impune!
Que o crime que vitimou a juíza Viviane seja um divisor de águas, iniciando-se a maior campanha de todos os tempos contra a violência doméstica e familiar contra a mulher erradicando-se, de uma vez por todas, essa chaga do nosso Brasil!
Por fim, na qualidade de presidente do tribunal, ecoando a voz de todos os magistrados e servidores, presto sinceras homenagens à juíza Viviane, tida como uma pessoa de docilidade que transparecia a todos, mãe e magistrada exemplar, colocando-me ao lado das filhas menores para todo o apoio que se fizer necessário no âmbito institucional.
Que Deus possa nos abençoar!
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